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8 passos para garantir uma boa reforma

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 02 de outubro de 2024 às 23:00

O que deve fazer primeiro: pagar o crédito da casa o mais depressa possível ou juntar para a reforma? Quanto tem de juntar para chegar a um suplemento de 200 mil euros? Onde não deve investir – mesmo que lhe digam que é bom – e onde vale a pena assumir riscos? Este guia tem respostas para estas perguntas – e para desenhar um plano adaptado à sua idade e aos seus objetivos.

Ana Magalhães, gestora de marketing digital com 37 anos, começou há três anos a aplicar as poupanças em ações com um objetivo: chegar aos 50 e poder trabalhar menos. O seu salário e uma vida regrada dão-lhe margem para poupar e conseguiu acumular depressa, mas a casa em Lisboa por pagar, e a subida dos juros em 2022, levaram-na a usar os 30 mil euros da poupança para abater ao crédito – a tensão entre poupar para a reforma e pagar mais cedo a casa não a larga. João Teodósio, 57 anos, professor de Filosofia no Fundão, já tem a casa paga – o que não tem, sente, é literacia financeira, nem tolerância ao risco, para aplicar as poupanças além dos certificados de aforro e dos depósitos. Está a estudar o assunto porque receia que a sua pensão, a 11 anos de distância, seja muito inferior ao salário. João Ferreira, gestor com 51 anos, comprou a primeira casa em Lisboa aos 25, ainda vivia com os pais. À medida que foi progredindo na carreira reforçou o investimento em imobiliário – algo mais fácil nos anos 90 do que hoje, admite – e investiu em ações. Hoje sabe que não terá de trabalhar até à idade legal de reforma.

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