Ryanair marca voos adicionais para sexta-feira devido à greve dos tripulantes em Portugal
Os tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal cumprem desde a meia-noite o primeiro de três dias de greve não consecutivos para exigir que a companhia aplique a lei nacional.
A Ryanair informou que os seus passageiros foram recolocados em voos extra e que haverá viagens adicionais na sexta-feira, no âmbito da greve dos tripulantes de cabine da transportadora aérea em Portugal.
Em comunicado enviado à agênciaLusa, a empresa reafirmou que a "grande maioria" dos tripulantes continua "a trabalhar dentro da normalidade" durante esta quinta-feira.
"Houve um pequeno número de voos cancelados, mas os clientes foram recolocados em voos extra que operaram esta manhã de bases da Ryanair fora de Portugal para o Porto e Faro. Foram também marcados voos adicionais para amanhã [sexta-feira] para acomodar passageiros perturbados por esta greve", lê-se no comunicado.
A companhia irlandesa de baixo custo voltou a pedir "sinceras desculpas aos clientes e respectivas famílias afectados por estes atrasos, provocados por esta greve desnecessária e injustificada".
"Estamos bastante gratos aos nossos tripulantes de cabine portugueses por colocarem os nossos clientes em primeiro lugar, ignorando esta greve", afirma a companhia, que referiu que informações sobre os voos podem ser consultadas no seu 'site'.
Os tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal cumprem desde a meia-noite o primeiro de três dias de greve não consecutivos para exigir que a companhia aplique a lei nacional.
Esta manhã, o Sindicato Nacional Do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) garantiu àLusaque a adesão à greve dos tripulantes portugueses da Ryanair ultrapassava os 90% e que a transportadora aérea estava a substituir os grevistas por tripulantes de outros locais, "cometendo uma ilegalidade".
O SNPVAC convocou uma greve de tripulantes de cabine da Ryanair para hoje, domingo de Páscoa e quarta-feira (4 de Abril) porque as conversações com a transportadora "verificaram-se infrutíferas" sobre as exigências para aplicar a lei portuguesa, nomeadamente o direito de parentalidade e baixas médicas.
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