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OE2021: Fundo Ambiental prevê financiar Metro de Lisboa em mais de 36 milhões de euros

12 de outubro de 2020 às 16:45

Investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão.

O Fundo Ambiental prevê atribuir mais de 36 milhões de euros para o Metropolitano de Lisboa, para financiar a expansão da rede e adquirir novos comboios, segundo versão preliminar do Orçamento do Estado para 2021.

De acordo com o documento, a que Lusa teve hoje acesso, deverão ser distribuídas verbas "até ao limite de 36.844.200 euros, para financiamento do Projeto de Expansão da Rede e da aquisição de material circulante e do sistema de sinalização".

A expansão visa a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em maio, o Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a primeira empreitada do plano de expansão da rede, num investimento de 48,6 milhões de euros. O Governo estima iniciar a obra ainda este ano.

O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.

Na semana passada, o Metropolitano de Lisboa recebeu duas propostas no âmbito do concurso para a construção de dois novos viadutos no Campo Grande, integrados na expansão da rede.

Esta empreitada (lote 3) contempla a construção dos toscos, acabamentos e sistemas, relativos à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para nascente.

A execução da empreitada de projeto e construção dos toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa, é composta por três lotes.

Este plano de expansão da rede do metro prevê o prolongamento das linhas Amarela e Verde (Rato-Cais do Sodré) e a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa.

A linha circular pretende ligar a estação do Cais do Sodré (linha verde) à do Rato (linha amarela) e, para isso, está prevista a construção de duas novas estações: uma na zona de Santos e outra na zona da Estrela.

A atual linha verde vai desde o Cais do Sodré a Telheiras, mas com esta obra passará a ter as estações da linha amarela (a partir da Cidade Universitária até ao Rato) formando assim "um círculo" na rede do Metropolitano da capital.

A linha amarela, que vai desde o Rato a Odivelas, irá perder todas as estações até ao Campo Grande e aí ficará com Telheiras (que era da linha verde) e passará a ir de Telheiras até Odivelas.

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