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Costa espera bom senso de Bruxelas para uma boa proposta final de orçamento

03 de maio de 2018 às 10:40

"A partir de agora vai haver seguramente um processo longo de negociações. Vamos prosseguir de uma forma construtiva, esperando que haja bom senso", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro afirmou hoje que espera "bom senso" de Bruxelas no sentido de melhorar a proposta inicial de orçamento comunitário e que se desenvolvam agora negociações para que se chegue a um "bom ponto final".

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Foto: Lusa
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António Costa falava aos jornalistas em Otava, no Centro Recreativo Português Lusitânia, primeiro ponto do programa da visita oficial de quatro dias ao Canadá.

A Comissão Europeia propôs na quarta-feira um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1,279 biliões de euros, que prevê cortes de 5% na Política de Coesão e na Política Agrícola Comum (PAC).

Perante os jornalistas, António Costa reiterou a posição já assumida por outros membros do Governo, segundo a qual a proposta da Comissão Europeia representou "um mau ponto de partida".

"A partir de agora vai haver seguramente um processo longo de negociações. Vamos prosseguir de uma forma construtiva, esperando que haja bom senso", disse o primeiro-ministro.

Para o líder do executivo português, o resultado final do processo negocial poderá ser bem diferente do actual.

"Tendo partido de um mau ponto inicial, espero que se chegue a um bom ponto final", completou o líder do executivo português.

De acordo com a Comissão Europeia, a proposta visa proporcionar "um orçamento pragmático", que compensa a perda de receitas decorrente do 'Brexit' com reduções das despesas e novos recursos "em proporções idênticas".

Desse modo, segundo a União Europeia, conserva-se um orçamento com valores "comparáveis à dimensão do actual orçamento de 2014-2020" tendo em conta a inflação.

"A Comissão propõe que o financiamento da Política Agrícola Comum e da Política de Coesão seja moderadamente reduzido - de cerca de 5% -, a fim de reflectir a nova realidade de uma União a 27. Estas políticas serão modernizadas, a fim de garantir que possam continuar a produzir resultados com menos recursos e servir mesmo novas prioridades", indica o executivo liderado por Jean-Claude Juncker.

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