Xavi é o director da orquestra. "Nunca perde a bola, só faz passes inteligentes e é constante. Está dois ou três passos à frente de qualquer outro. É como se fosse um jogador de xadrez", justifica o informático espanhol Jordi Duch. Os matemáticos também ajudam. Dois deles da Universidade de College, em Londres. "Analisámos a Espanha como se fosse uma rede de aeroportos. Se um fecha, que acontece? No jogo espanhol, se um jogador é tapado, a jogada perde dinamismo. Com Xavi, não. Ele tem o coeficiente mais alto de robustez. A rede dele funciona sempre. É muito difícil de parar." A ele, Xavi, o rei. Na final do Euro-2008, Xavi recebe e entrega mais à frente. Como sempre. Aqui, o mais à frente é Torres. Mais rápido que Lahm, o substituto de Villa dá um toque de souplesse à saída de Lehmann e fixa o 1-0 da Espanha.

Rui Miguel Tovar: Visca Cruijff!

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