Colado à esquerda, António Pacheco é o cabo dos trabalhos para qualquer defesa. Seja um João Pinto da vida ou um Tassotti. Quando mete o turbo, é um ver-se-te-avias. Ninguém o apanha, impossível. Nem mesmo agora, com 50 anos feitos há uma semana. Quer dizer, telefonamos-lhe e nada. Um toque, dois toques, três, quatro, cinco, seis. N-a-d-a, o homem dribla-nos com uma pinta... Vinte minutos depois, somos nós que o driblamos. Inconscientemente, está claro: Pacheco liga-nos, o telemóvel está no silêncio e chapéu. Só à terceira é que é de vez. Turboost.

Pacheco: "Saí do Benfica sem destino e apareceu o Bobby Robson"

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