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Fórmula 1 muda regras de qualificação

24 de fevereiro de 2016 às 18:14
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A pole position vai passar a ser disputada por oito pilotos em vez de dez. Em cima da mesa está também o aumento do limite de velocidade em 2017

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) comunicou esta quarta-feira a alteração das regras de qualificação para as provas do campeonato do mundo de Fórmula 1, que pressupõe a eliminação progressiva dos pilotos mais lentos no decorrer das sessões.

No novo modelo, a qualificação continua a ser composta por três sessões, mas em todos os segmentos os pilotos menos rápidos são eliminados a cada minuto e meio. Na primeira, com duração de 16 minutos, o mais lento fica de fora após sete minutos e os restantes vão saindo em intervalos de 90 segundos, até sobrarem 15.

Estes seguem para a segunda sessão, que terá apenas 15 minutos e afastará mais sete pilotos nos nove minutos finais. No último segmento, com 14 minutos de duração, a pole position será disputada somente por oito (em vez dos actuais dez), que vão sendo excluídos após cinco minutos, até sobrarem apenas dois.

"A Comissão da Fórmula 1 aprovou uma série de novas medidas desenhadas para conseguir um campeonato mundial de Fórmula 1 mais rápido e espectacular", anunciou em comunicado a FIA.

O líder da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, já comentou a mudança: "Pode ser que um ou dois dos favoritos não consigam estar na frente. Pode ser que não tenhamos os óbvios na frente da grelha de partida".

A medida foi aprovada de forma unânime pelos construtores, faltando a ratificação do Conselho Mundial da FIA para que entre em vigor na qualificação de 19 de Março do Grande Prémio da Austrália, a primeira prova de 2016.

Está também em aberto o aumento do limite de velocidade dos monolugares, previsto apenas para a época de 2017.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.