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O Desp. Aves até marcou primeiro, mas Brahimi, Maxi Pereira e Corona deram a vitória aos "dragões".
O FC Porto conquistou este sábado a sua 21.ª Supertaça Cândido de Oliveira, após vencer o Desportivo das Aves, com quem esteve a perder, por 3-1, em jogo disputado no Estádio Municipal de Aveiro.
Como se esperava, o campeão FC Porto, mesmo sem o influente Marega, contrariedade de última hora, foi globalmente mais forte, soube reagir nos momentos de maior fragilidade e acabou por confirmar o seu favoritismo, graças aos golos de Brahimi (25 minutos), que saiu por lesão ainda na primeira parte, Maxi (67) e Corona (84).
Foi a melhor resposta ao golo de Falcão, aos 14, para o Aves, equipa que deu uma boa réplica e que, com menos argumentos, nunca deixou de tentar contrariar a estatística e ir além do registo de apenas um empate nos 11 confrontos oficiais.
Sem poder contar com Ricardo Pereira e Marcano, fundamentais na conquista do campeonato e até ver as principais baixas do FC Porto para 2018/19, e agora Marega, aparentemente afectado por uma proposta do estrangeiro, Sérgio Conceição optou pela experiência de Maxi Pereira em detrimento do reforço brasileiro João Pedro, no lado direito da defesa. Confiou a titularidade, no meio, ao central sub-19 Diogo Leite, e apostou em André Pereira, provavelmente a maior surpresa do 'onze', no ataque.
O FC Porto pegou no jogo desde início, embalado pelos 25 graus que se registavam à hora do jogo (durante o dia os termómetros em Aveiro chegaram aos 35) e, mesmo sem grande velocidade, tinha posse, rodava a bola pelos dois corredores e era forte na recuperação, limitando o Aves ao seu meio-campo.
Uma ou outra vez, os portistas ensaiavam diagonais para fugir às marcações e um remate de Aboubakar, aos cinco minutos, apenas desviado na ponta dos dedos de Quentin, parecia mostrar o caminho, após uma desmarcação seguida de um centro atrasado de André Pereira na esquerda.
O Aves, que lutava pela 'oportunidade única' nas palavras do técnico José Mota na antevisão ao jogo, era uma equipa de contenção à espreita dos contra-ataques, que se começaram a desenhar a partir da acumulação de passes errados e algumas desatenções portistas.
E, na primeira oportunidade, aos 14 minutos, os avenses, que apenas contaram com o guarda-redes francês Quentin como novidade no 'onze', marcaram, por Falcão, num remate de fora da área, lance em que o árbitro, involuntariamente, 'ajeitou' a bola para o remate do brasileiro.
O FC Porto acusou o golo, mas não demorou a reagir, conseguindo individualmente o que o colectivo não estava a resolver. Brahimi desenhou o lance na esquerda, combinou com Aboubakar e, já na área, foi mais forte do que Vítor Gomes e colocou a bola por entre as pernas de Quentin, restabelecendo a igualdade, aos 25.
Sempre com recurso à mesma fórmula simples de exploração dos espaços nos corredores, Derley, aos 32 minutos, Nildo, aos 41, e Braga, aos 43, ficaram perto de devolver o Aves à vantagem, respondendo os portistas na fase final da primeira parte num lance confuso na área avense, salvo por Quentin sobre a linha de golo.
A melhoria do FC Porto no jogo acentuou-se na segunda parte, período em que a bola andou menos pelas duas áreas, mas os campeões nacionais foram ainda mais dominadores, 'empurrados' por Herrera, um dos melhores em campo.
Depois de uma primeira ameaça de Otávio, aos 55 minutos, novamente negada por Quentin, e de uma ténue reacção avense, numa tentativa de 'chapéu' de Braga, aos 61, os 'dragões' ganharam vantagem no marcador pela primeira vez, num dos melhores lances da partida.
Uma troca de bola entre Sérgio Oliveira e Otávio, aos 67 minutos, terminou nos pés de Maxi Pereira, outra das boas exibições da noite, que surgiu desmarcado na área do Aves e, descaído pela direita, rematou cruzado, batendo Quentin.
Já com Óliver Torres e Soares no jogo, o FC Porto ganhou organização a meio-campo e 'músculo' no ataque, acabando com qualquer esperança do Aves aos 84 minutos, num remate cruzado de Corona, à entrada da área, fixando o resultado final.
Com esta vitória no primeiro troféu da temporada, o que não acontecia desde 2013, o FC Porto cimentou a sua liderança da Supertaça, somando nas 40 edições da prova 21 vitórias, mais do que todos os restantes vencedores juntos.
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