Sábado – Pense por si

A história de um Mundial cancelado

Ângela Marques
Ângela Marques 22 de novembro de 2022 às 08:00

O Campeonato Mundial de Futebol FIFA 2022 nasceu torto e dificilmente se vai endireitar. De que serve boicotá-lo?

Os meus amigos são inteligentes mas o Twitter… Ainda este sábado, no meio de uma dourada escalada, de uns salmonetes, de batatas frita e de batata cozida, de uma travessa de feijão verde, de alguma cerveja e de muita água com gás, perante a vital discussão sobre se este Mundial deveria ou não ser, por nós, cancelado, uma amiga perguntou: "Vocês sabem que nós, daqui do nosso sofá, daqui do nosso Portugal, nós não boicotamos nada, certo?"

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.