Sábado – Pense por si

Crónica de Maria Henrique Espada: Desolée, queridos: pleurez um pouco

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 11 de julho de 2016 às 00:26

O Ronaldo saiu, o Ronaldo chorou, mas chorar é uma arte e nós a chorar somos do melhor que há. É cientificamente legítimo supor que isso pode ter ajudado a ganhar em campo. Leia a crónica de Maria Henrique Espada

Quando Cristiano Ronaldo percebeu que tinha de sair de campo na final do Europeu, além de verter umas lágrimas de desgosto, teve uma borboleta a pousar-lhe no olho. Ele nem pareceu ter reparado no bicho. Continuou a chorar. Ora, é sabido que, segundo a teoria do caos, a forma e dimensão assumida por um furacão pode ser influenciada pelo bater de asas de uma borboleta, umas semanas antes algures do outro lado do globo. O pobre insecto a lamber as lágrimas do atleta choroso terá tido algum efeito nos colegas do mesmo.

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