Na sua casa foram ainda encontrados mais 5 mil euros em caixas de sapatos.
A 20 de março, a Unidade Operacional Central da Guarda Civil espanhola apreendeu 318.350 euros num dos escritórios do Hotel Urban Dream Granada - dirigido pelo antigo jogador de futebol e amigo de Luís Rubiales, Javier Martín Alcaide. Num dos cofres foram então apreendidos 70 mil euros e no outro 248.350, sendo que 10 mil euros estavam representados em notas de 50 e dentro de um envelope onde se lia "Para Javier".
A Guarda Civil espanhola encontrou também "dois cartões de visita/acesso RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol)" e "um cartão passe para a Supertaça de Espanha", que estava em nome da empresa Technical Ball Box System. Na casa do antigo jogador, conhecido como Nené, foram ainda descobertos outros 5 mil euros.
"Dentro de uma caixa de sapatos debaixo da escada de acesso ao rés-do-chão foram apreendidos um total de 5 mil euros em notas de 20 euros", lê-se no relatório da Guarda Civil.
A apreensão ocorreu na sequência da operação Brody, que investiga possíveis imóveis que terão sido utilizados por Rubiales para desviar dinheiro, e depois de Rubiales ter sido detido nesta quarta-feira, 3 de abril.
O ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol deveria ter sido detido a 20 de março, no entanto, encontrava-se em Punta Cana devido a alegados motivos de trabalho. Agora, é acusado de crimes de corrupção empresarial, administração injusta, branqueamento de capitais e filiação em organização criminosa.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
