Sábado – Pense por si

A Inteligência Artificial vai mudar o futebol?

Tiago Carrasco 17 de junho de 2025 às 23:00

O Liverpool usa ferramentas de Inteligência Artificial para marcar cantos e o Barcelona para prevenir lesões. Os olheiros podem em breve ser substituídos por máquinas. E até há uma empresa portuguesa que recorre a estes métodos para encher estádios.

Quando Harry Kane se transferiu do Tottenham para o Bayern Munique, em 2023, tornando-se o jogador mais caro da história da Alemanha (€110 milhões), a Plaier, uma empresa de Inteligência Artificial (IA), avançou com uma previsão em contraciclo com o entusiasmo reinante: com o avançado inglês, o Bayern marcaria menos golos, ao passo que o Tottenham faria mais e também mais pontos. “Nós sabíamos que Kane ia marcar muitos golos, mas as nossas simulações indicavam que o impacto na equipa não seria positivo”, diz à SÁBADO o alemão Jan Wendt, fundador da empresa. Segundo ele, o futebol é um jogo com muitas peças em movimento, e quando se acrescenta um reforço a uma equipa, há coisas que também se perdem. “No fim da época, o Bayern registou uma diferença de golos de +49, enquanto sem ele tinham feito +54. Já o Tottenham teve mais golos e mais pontos, como tínhamos previsto”.

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