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Ex-secretário da Federação Portuguesa de Futebol, antigo deputado do PS e empresário suspeitos de corrupção

CM 25 de março de 2025 às 19:03

Paulo Lourenço foi constituído arguido. É suspeito de ter recebido comissões com a venda da antiga sede.

Paulo Lourenço, ex-secretário da Federação Portuguesa de Futebol, e um empresário foram constituídos arguidos por suspeitas de corrupção, na Operação "Mais Valia" da Polícia Judiciária.

Federação Portuguesa de Futebol

Ao que o CM conseguiu apurar, o antigo deputado do PS, António Gameiro é também suspeito de corrupção.  Segundo informações recolhidas, o antigo dirigente é suspeito de ter recebido comissões com a venda da antiga sede da FPF, no centro de Lisboa.

A Polícia Judiciária está a realizar buscas na Federação Portuguesa de Futebol, esta terça-feira, devido a suspeitas dos crimes de "recebimento indevido de vantagem, corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal", confirmou esta polícia. Segundo o Diretor da Polícia Judiciária, Luís Neves, em causa está a venda da antiga sede da FPF.

O Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, garantiu que Fernando Gomes e Tiago Craveiro "não estão visados na investigação"."Todos os suspeitos estão bem identificados pelas autoridades. a investigação estava programada há varias semanas", disse Luís Neves.

Até ao momento, Fernando Gomes ainda não reagiu às buscas na Federação Portuguesa de Futebol.Segundo um comunicado divulgado pela polícia, ao longo da investigação "foram identificadas um conjunto de situações passíveis de integrarem condutas ilícitas relacionadas" com a "intermediação da venda da antiga sede pertencente à Federação Portuguesa de Futebol, na Rua Alexandre Herculano, nº58, Lisboa", no valor de onze milhões duzentos e cinquenta mil euros.

No seguimento da investigação, foram feitas 20 buscas durante, esta terça-feira, para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão em domicílios, instituição bancária, estabelecimentos e sociedades de advogados, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém. De acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes.

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