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Empresário de Bruno Fernandes acusado de corrupção desportiva para favorecer o Benfica

Record 07 de maio de 2025 às 19:07

Miguel Pinho é suspeito de ter oferecido 30 mil euros a um jogador do Martítimo, na época 2015/2016, para "não rematar à baliza".

O Ministério Público acusou o empresário Miguel Pinho - que representa, entre outros, o jogado Bruno Fernandes - por um crime de corrupção desportiva ativa. De acordo com a acusação, na época 2015/2016, Miguel Pinho terá abordado o jogador do Marítimo José Edgar Costa, oferecendo-lhe 30 mil euros para que este “efetuasse uma prestação desportiva contrária aos interesses” do Marítimo num jogo contra o Benfica.

Miguel Pinho

Segundo a certidão extraída do processo dos emails, Miguel Pinho e Luís Pinho terão dito ao jogador que “bastaria jogar mal e não rematar à baliza”. O Ministério Público acrescenta que, ao mesmo tempo, os dois prometeram ao jogador, “caso aceitasse a oferta”, um “novo contrato de trabalho, melhor remunerado num outro clube”.

Esta quarta-feira, em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal adiantou ter requerido, com a acusação, a “a aplicação da pena acessória de proibição do exercício da profissão ou atividade de agente desportivo.

“Foi requerida a perda de bens e vantagens no valor de €30.000,00 (trinta mil euros), correspondente ao valor da vantagem/recompensa prometida pelo arguido”, refere o comunicado do DCIAP.

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