A sabedoria popular passa de boca em boca e os doces conventuais da mais antiga casa de Ovos Moles de Aveiro também.
Muitos ditados populares atravessaram gerações recorrendo ao humor para dizer com acutilância verdades que conhecemos bem – já diziam os nossos avós. Este ano, a Confeitaria Peixinho inspirou-se nos ditos da cultura popular portuguesa, virou-os do avesso e acrescentou-lhes originalidade, humor, gemas de ovos e muito açúcar para lembrar que a Páscoa vem aí e que à mesa da família os doces não podem mesmo faltar.
Nesta casa que data de 1856 nem tudo o que vem à rede é Ovo Mole. Além dos tradicionais da época como o bom folar que à casa torna, a Confeitaria Peixinho traz para cima da mesa o Pão de Ló molhado, Pão de Ló abençoado, relembrando que mais vale duas amêndoas na mão do que uma a voar.
Mantendo intacta a receita original de Ovos Moles com mais de 5 séculos criada pelas freiras da região, nesta terra de doces quem tem Raivas é rei, não fossem as Raivas um biscoito fino e delicioso feito à mão como manda a tradição aveirense. Aliás, sabe-se em Aveiro que quem ri por último leva a coroa de profiteroles recheados de Ovos Moles com cobertura de chocolate!
Para comprar em loja, no número 9 da Rua de Coimbra, em Aveiro, a Confeitaria Peixinho sugere a encomenda prévia por email ou por telefone, para comodidade dos clientes. Para quem não está na cidade dos moliceiros mas tem um olho na barrica e outro no peixinho, não adianta chorar sobre os Ovos Moles derramados; a marca vende para todo o país através da sua loja online doces conventuais de comer e desejar (por) mais.
Na Páscoa da Confeitaria Peixinho, para bom entendedor meia Galantine não basta...
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.