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De acordo com um estudo, mais de 20% da população adulta portuguesa apresenta níveis de vitamina D muito abaixo do normal e apenas 3,6% tenha níveis "normais".
Mais de 20% da população adulta portuguesa apresenta níveis de vitamina D muito abaixo do normal, que correspondem a situações de risco grave de saúde, de acordo com um estudo apresentado este sábado em Coimbra, durante o Fórum D.
"Cerca 21,2% da população tem níveis abaixo dos 10 nanogramas por mililitro (ng/ml), que corresponde a um risco de deficiência grave, de acordo com as classificações da Sociedade de Endocrinologia", disse à agência Lusa a reumatologista Cátia Duarte.
Segundo a especialista, que apresentou o estudo "A carência de Vitamina D em Portugal", "apenas 3,6% da população tem níveis considerados normais, com níveis superiores a 30 ng/ml".
As conclusões apontam para que mais de 60% da população tenha "uma elevada prevalência de deficiência ou, pelo menos, de níveis inadequados de vitamina D", com valores abaixo dos 20 ng/ml.
O estudo, realizado entre 2011 e 2013 pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em colaboração com a Nova Medical School, obteve amostras de 3.092 indivíduos com mais de 18 anos.
"A população com mais idade, a partir de 70 anos e, sobretudo, com mais de 75 anos, tem uma maior carência de vitamina D quando comparado com adulto jovem, entre os 18 e os 29 anos, com um aumento de risco de quase seis vezes de carência de vitamina D, ou seja muito abaixo dos 10 ng/ml", disse Cátia Duarte.
De acordo com a especialista, a inactividade física, a obesidade e o tabagismo são fatores de risco que contribuem para uma maior carência de vitamina D.
"A mudança de estilos de vida é um passo importante", explicou.
Nos grupos de risco "em que não é possível a modificação dos fatores de risco, a suplementação poderá ser indicada, embora no idoso já esteja contemplada pela Direcção-Geral de Saúde".
Além dos efeitos nefastos ao nível ósseo, "bem documentada no raquitismo da criança", a falta de vitamina D na população adulta jovem e mais idosa está a associada a diversas comorbilidades, "nomeadamente doença cardiovascular, a diabetes e maior associação a algumas neoplasias e doenças auto-imunes".
"São estudos essencialmente transversais que não permitem estabelecer uma causalidade, mas há uma grande ligação entre a deficiência de vitamina D e o aparecimento destas doenças e que podem ter efeitos ao nível de vários órgãos e sistemas, obviamente dependendo do nível de carência que tenhamos", referiu.
No Fórum D, que decorreu hoje em Coimbra, cerca de uma centena de especialistas discutiram também a associação e o efeito da deficiência de vitamina D em diversas doenças, como na saúde da mulher, no crescimento das crianças, no controlo do doente com epilepsia e na doença oncológica.
Os especialistas do Fórum D alertam para a importância da vitamina D e a necessidade de se tomarem medidas ao nível da saúde pública, uma vez que esta é uma vitamina que contribui para o desenvolvimento, crescimento e manutenção do equilíbrio de uma multiplicidade de órgãos e funções do corpo humano, que vão desde o período de gestação até ao fim da vida.
Maioria dos portugueses tem níveis de vitamina D abaixo do recomendado
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A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.