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Doenças modernas podem resultar de genes dos neandertais

12 de fevereiro de 2016 às 18:11
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A revista científica Science publicou um estudo que revela evidências do ADN Neandertal escondido no nosso ADN poder aumentar o risco de alergias e depressões

Um estudo divulgado pela revista científicaSciencemostra evidências de uma "subtil mas significativa" ligação entre o ADN do Homem Neandertal e doenças modernas, como a depressão, coágulos sanguíneos e ataques cardíacos.

"A nossa principal conclusão é que o ADN do Homem Neandertal influencia realmente os traços clínicos nos humanos modernos", lê-se no artigo que pode ler napáginada revista.

"Descobrimos associações entre o ADN e um vasto leque de traços em doenças imunológicas, dermatológicas, neurológicas, psiquiátricas e reprodutivas", acrescenta o estudo.

Já em 2010 os cientistas tinham encontrado nos europeus uma percentagem de traços dos neandertais que podia chegar a 4%, acrescentando agora que o o ADN do homem moderno contém variantes de 135 mil genes que foram passados dos neandertais, que desapareceram há cerca de 30 mil anos.

O estudo mostra ainda que estas variantes estão ligadas a um aumento do risco de contrair 12 doenças, incluindo depressão e ataques de coração.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.