Ainda não é possível regenerá-lo, mas há cada vez mais formas de o tratar. Intervenções através de cateteres milimétricos que permitem operar doentes octogenários, modelos de coração impressos a 3D para estudar cirurgias, pacemakers mais fisiológicos que se ligam ao circuito elétrico do coração, máquinas que substituem a função cardíaca e evitam que se morra à espera de transplante.
As novas técnicas para proteger e tratar o seu coração
A primeira sensação foi a de sentir o coração a bater novamente. Como se desse pelo sangue a passar pelas veias com pressão. “Agora está a correr com vontade”, descreve, orgulhoso, Francisco Delgado. Há pelo menos cinco anos que não se sentia assim. Aquele momento em que recebeu um coração novo – fará um ano a 31 de maio – foi o culminar de um caminho tortuoso. O antigo colocador de mármores, 53 anos, natural de Matosinhos, sofreu três enfartes. Tinha 37 anos quando ocorreu o primeiro episódio: pelas 2h da manhã, acordou com uma dor no braço esquerdo e um peso no peito. “Parecia que tinha um elefante em cima de mim”, recorda à SÁBADO. Mas não se apercebeu logo do que era. Na época, Francisco Delgado tinha já todos os fatores de risco para este tipo de problemas: fumava, pelo menos um maço por dia, fazia uma má alimentação e tinha uma vida corrida, cheia de stresse.
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