Sábado – Pense por si

Ciência & Saúde

“Acreditava-se que os animais, as crianças e os negros não sentiam dor”

Ana Catarina André 19 de março de 2015 às 10:14

Na semana de estreia do filme "Cake - Um Sopro de Vida", cuja protagonista sofre de dor crónica, entrevistámos Joanna Bourke, historiadora que escreveu um livro sobre dor e percebeu que resistir ao sofrimento já foi uma virtude

Joanna Bourke tinha sido submetida a uma cirurgia há pouco tempo e recuperava no hospital. Estava com dores – a morfina não fazia efeito –, mas não se queixou às enfermeiras. Tentou distrair-se com um livro. "Era o ensaio de Virginia Woolf On Being Ill [sobre o estar doente], em que ela diz que para falar de amor as pessoas têm a linguagem rica de Shakespeare, mas para exprimir dor têm um espectro muito mais pequeno."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Tópicos dor história Joanna Bourke The Story of Pain livro
Investigação
Opinião Ver mais
Germano Almeida
Germano Almeida

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Menu shortcuts

“Acreditava-se que os animais, as crianças e os negros não sentiam dor”