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Já é possível antecipar a diabetes

Lucília Galha
Lucília Galha 16 de dezembro de 2025 às 23:00

O rastreio precoce da doença permite evitar complicações graves e, muito em breve, atrasar a sua progressão. Sara, 6 anos, soube um ano antes de começar as injeções.

Quando recebeu o diagnóstico aos 18 anos, Rita Morais tinha vários sinais da doença. Sentia sempre sede, muita vontade de ir à casa de banho e, sobretudo, um cansaço enorme. Não estaria longe de precisar de ser internada – subir um simples lanço de escadas deixava-a esgotada. Já com a sua filha, a experiência foi radicalmente diferente: Sara não tinha qualquer sintoma. Nunca teve, mesmo depois. A diabetes tipo 1 foi-lhe diagnosticada um ano antes de ela precisar de fazer insulina. “A Sara não teve internamentos, só faltou um dia e meio à escola, a experiência do diagnóstico não foi traumática. Isso foi uma grande vantagem”, diz a mãe à SÁBADO. A investigadora, que trabalha para uma associação belga, pôde antecipar o que ia acontecer. Não sabia quando é que a sua filha teria de começar a fazer injeções, mas conseguiu vigiá-la e até programar o dia em que isso ocorreu.

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