Sarampo: 44 pessoas estão curadas, 26 continuam em investigação
Número de casos não aumentou, de acordo com o boletim epidemiológico desta segunda-feira. Há mais casos curados em relação a este domingo
A Direcção-Geral da Saúde confirmou esta segunda-feira que não há um aumento do número de casos confirmados de sarampo, em relação a este domingo. No entanto, verifica-se um aumento do número de pessoas curadas, passando de 24 para 44. Há 26 que ainda estão com a doença.
O boletim epidemiológico indica ainda que 157 casos já foram considerados negativos e 26 estão em investigação.
Todos os doentes são adultos, 14% não estavam vacinados e mais 9% tinham o esquema vacinal incompleto.
A Direcção-Geral da Saúde informa que o vírus do sarampo é transmitido por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos. Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Segundo dados avançados esta semana pelo Ministério da Saúde, dois terços dos casos positivos de sarampo do actual surto são de profissionais de saúde com as duas doses necessárias da vacina.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.
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