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Covid-19: OMS espera que haja dois mil milhões de vacinas para prioritários no fim de 2021

18 de junho de 2020 às 12:44

A OMS espera que algumas das numerosas vacinas atualmente em teste possam ser aprovadas para uso no próximo ano e recomenda que sejam vacinadas primeiro pessoas com mais fatores de risco.

A cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou hoje esperar que haja dois mil milhões de doses de uma vacina contra a covid-19 no fim do próximo ano reservadas para "populações prioritárias".

Numa conferência de imprensa virtual realizada hoje em Genebra, Soumya Swaminathan afirmou que se trata apenas de uma hipótese, uma vez que ainda não existe "nenhuma vacina comprovada".

No entanto, a OMS espera que algumas das numerosas vacinas atualmente em teste possam ser aprovadas para uso no próximo ano e recomenda que sejam vacinadas primeiro pessoas com mais fatores de risco, incluindo as pessoas idosas e as que sofrem de diabetes ou doenças respiratórias, bem como trabalhadores de serviços essenciais.

Soumya Swaminathan assinalou que ainda não existe uma estratégia para a distribuição global de vacinas contra a covid-19, afirmando que a OMS "proporá soluções" mas que "os países terão que concordar com elas e chegar a um consenso".

Vários países, incluindo o Reino Unido, Países Baixos, Alemanha e Estados Unidos, assinaram acordos com empresas farmacêuticas que estão a investigar vacinas para terem prioridade na distribuição de vacinas aos seus cidadãos.

A OMS apelou às farmacêuticas para suspenderem os seus direitos às patentes de quaisquer vacinas eficazes contra a covid-19 e pediram contribuições de milhares de milhões de dólares para comprarem vacinas para os países em desenvolvimento.

Soumya Swaminathan afirmou ainda que está provado que a hidroxicloroquina não evita mortalidade em doentes com covid-19 que têm que ser hospitalizados.

Aquele medicamento, vulgarmente utilizado contra a malária, poderá ser eficaz na prevenção de infeções com o novo coronavírus ou na minimização dos efeitos da covid-19, mas os testes clínicos que poderão prová-lo ainda não são conclusivos.

"Isso, ainda não sabemos. Precisamos de terminar os extensos testes e reunir os dados", afirmou, referindo-se a outros testes clínicos que a OMS está a promover.

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