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Dois cientistas portugueses fazem parte de Conselho de Editores de Revisão da revista Science

Lusa 06 de maio de 2021 às 07:54

Ana Paula Pêgo e Henrique Veiga-Fernandes são os únicos membros portugueses. Mandato dura dois anos.

Henrique Veiga-Fernandes (na imagem) e Ana Paula Pêgo são os cientistas portugueses que fazem parte do Conselho de Editores de Revisão da revista científica Science, cuja tarefa é avaliar a qualidade de um artigo para publicação, foi hoje divulgado.

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O imunologista Henrique Veiga-Fernandes coordena o laboratório de imunofisiologia do Centro Champalimaud, em Lisboa, e a investigadora em biomateriais Ana Paula Pêgo lidera o grupo de investigação de nanomateriais para terapias direcionadas do i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto.

A revista Science, editada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, é considerada uma das publicações científicas mais prestigiadas do mundo.

O Conselho de Editores de Revisão agrega investigadores de diferentes nacionalidades, instituições e domínios científicos. Ana Paula Pêgo e Henrique Veiga-Fernandes são os únicos membros portugueses.

Ana Paula Pêgo disse à Lusa que o mandato conferido pela Science, que assumiu em 1 de abril, tem a duração de dois anos, podendo ser renovado por igual período, e consiste, na prática, em "avaliar o mérito, a qualidade e a inovação" de um trabalho científico entregue para publicação na revista antes da revisão por pares, feita de forma mais detalhada e por outros especialistas.

A investigadora e membro da direção do i3S, que já avalia trabalhos para a revista Biomaterials, fará para a Science o primeiro escrutínio dos artigos submetidos para efeitos de publicação nas áreas dos biomateriais e da engenharia de tecidos.

Henrique Veiga-Fernandes, cuja participação no Conselho de Editores de Revisão da Science foi destacada em comunicado pela Fundação Champalimaud, referiu à Lusa que vai avaliar trabalhos em imunologia, neuroimunologia e neurociências, identificando "estudos disruptivos" e "tópicos que vão determinar a atualidade e o futuro" nestes campos científicos.

Segundo o imunologista, os trabalhos são "escrutinados muito rigorosamente" pela revista, pelo que só 7% dos artigos submetidos são aceites para publicação.

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