A Mãe de Frankenstein, que fecha a série Episódios de Uma Guerra Interminável, foi traduzido. Almudena Grandes expõe como Franco lidava com a psiquiatria.
Até onde se pode ir para impedir o mal de vencer? Com Tomás Nevinson, o escritor espanhol explora este dilema moral e apresenta aquele que pode bem ser o melhor romance dos que publicou até hoje.
Nem sempre acontece, mas o ano que agora termina foi pródigo na edição de livros que podem vir a tornar-se clássicos. Estamos a falar de poesia, ficção, biografia e história.
Bem escolhido, um livro é um presente de sucesso garantido. Para o ajudar a fazer a melhor seleção deste Natal, destacamos 12 obras que pode e deve dar este ano.
As tardes de leitura na praia podem ter terminado mas no sofá, no autocarro ou no metro não lhe faltarão grandes oportunidades para os melhores livros da estação. Conheça-os.
Com Herança, a norueguesa Vigdis Hjorth tornou-se uma das autoras mais discutidas da literatura europeia contemporânea. Porquê?
Balizado pela primeira eleição de Obama, em janeiro de 2009, e a morte de Michael Jackson, em junho do mesmo ano, Pessoas Comuns retrata casais de meia-idade da classe média negra britânica da altura.
Três romances de excelência – uma tragédia rural com incesto, um retrato da Belle Epoque, um relato sobre escravidão sexual – juntam-se a dois ensaios e a um registo autobiográfico.
Jackie Kennedy era fã de Naguib Mahfouz e foi ela que comprou os direitos para inglês da sua Trilogia do Cairo. A narrativa, sobre a família de um patriarca devoto e devasso, está impregnada de tradição, sexo, drogas, contradições, desobediência e abuso.
O regresso de Marilynne Robinson e a chegada a Portugal do romance mais traduzido e premiado de Eduardo Halfon são só duas das boas notícias que temos para lhe dar.
Nesta seleção de novidades literárias, o crítico privilegia os ensaios e os relatos biográficos, mas destaca também o romance da israelita Zeruya Shalev, O Que Resta da Nossa Vida.
Nas escolhas do crítico para a primavera, há um fã de Hitler que ganhou o Nobel, um livro que adverte para o regresso, hoje, da ultradireita e o clássico da distopia totalitarista, 1984.
Para atravessar o duro início de ano, o crítico Eduardo Pitta escolheu novos livros e edições: romances que vão do primeiro de Richard Zimler ao clássico de ficção científica. Mas também há Farpas e suicídio
Há autoras a descobrir: duas francesas em registo autobiográfico, a história de Agustina, uma fantasia argentina, uma fábula sobre solidão e uma imigrante que escapa aos clichés.
É um erro supor que John Le Carré foi apenas um brilhante autor de thrillers de espionagem. Le Carré é um dos nomes mais importantes da literatura de língua inglesa em qualquer género.
Com a morte de Eduardo Lourenço, ocorrida hoje, aos 97 anos, Portugal perdeu o seu último maître à penser. Não tratamos de avaliar a qualidade do que fica, apenas a peculiar singularidade de um pensamento.
