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Entrevista
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Zélia Figueiredo: "A pessoa tem todo o tempo do mundo para decidir fazer uma transição sexual. Se depois se arrepende, isso é com ela"

Marisa Antunes 27 de julho de 2024 às 11:56

Há cada vez mais pessoas - e mais jovens - a assumirem-se como transgénero. A psicóloga Zélia Figueiredo já acompanhou cerca de 700 casos e revela que "nunca ninguém se arrependeu". A coordenadora da saúde LGBTI para a Direção Geral de Saúde, que defendeu a campanha da menstruação que gerou polémica por usar a expressão "pessoas que menstruam", já garantiu numa entrevista à SÁBADO que a mudança de sexo "não é uma moda". "As pessoas ficam muito felizes quando saem da escuridão em que estão", diz.

Zélia Figueiredo é uma das maiores especialistas em saúde transgénero em Portugal e por ela já passaram mais de 700 pessoas que mudaram de sexo. Nomeada pelo Governo PS para coordenar o Grupo de acompanhamento da implementação da Estratégia de Saúde para as pessoas LGBTI nos centros de saúde e reencaminhada pelo atual executivo da AD, a psiquiatra confirma que há um número exponencial de pessoas a assumirem-se como trans mas rejeita que o movimento seja uma "moda". Excertos desta entrevista foram incluídos numa reportagem publicada pela SÁBADO no início deste ano.

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