Sábado – Pense por si

"Tenho de puxar pelo meu coração, que era de um desportista"

Sónia Bento
Sónia Bento 07 de outubro de 2017 às 08:00

Treze meses depois de ter sido transplantada, a brasileira de 67 anos, fez uma homenagem ao canoísta alemão que morreu e lhe doou o coração

A 24 de Setembro, Ivonette Balthazar, de 67 anos, vestiu um equipamento verde, com um coração de papel ao peito onde se lia "eu tenho um coração transplantado" e fez a sua primeira corrida de três quilómetros (ou caminhada, como prefere chamar-lhe). "Terminei em passo acelerado e no fim, chorei muito de emoção". Treze meses após ter sido transplantada, aquela era a sua homenagem ao antigo dono do seu coração, Stefan Henze – que ganhou a prata olímpica de slalom C2, em Atenas’2004. Ele treinava a canoagem alemã quando sofreu um acidente de viação, durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a 12 de Agosto de 2016.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.