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Marcelo: "Em abril vai ser preciso vacinar mais e mais depressa". Siga ao minuto

Novo estado de emergência irá durar até 1 de março. Presidente da República prevê plano de reabertura de escolas e a permissão de venda de livros. Acompanhe toda a atualidade nacional e internacional.

marcelo
marcelo Manuel de Almeida/Lusa
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Ao Minuto Atualizado 11 fev 2021
11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 20:06
autor Diogo Camilo

Marcelo: "Duas semanas difíceis que terminaram melhor do que tinham começado"

Marcelo Rebelo de Sousa já faz a sua comunicação ao país após a aprovação do 11.º diploma do estado de emergência, até 1 de março.

"Foram duas semanas difíceis mas que terminaram melhor do que tinham começado", começa por dizer o Presidente da República, referindo-se aos números de infeções e de mortos, que foram "dos piores da Europa e do Mundo" e uma "pressão elevadíssima nas estruturas da saúde".

"Foram dias, mais uns nesta saga de quase um ano, pesados para todos, dramáticos para bastantes. Os portugueses compreenderam que os apoios europeus foram simbólicos, mas que os responsáveis pelos favoritismos nos desvios de vacinas iam ser exemplarmente punidos", afirmou.

Pelo meio, Marcelo deixou avisos: "Em abril vai ser preciso vacinar mais e mais depressa", indicando também as metas de baixar o número de novos casos diários de covid-19 para abaixo dos dois mil e de internados com covid para menos de cinco mil até à Páscoa.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 19:45
Lusa

PSP acaba com festa com cerca de 30 pessoas na ilha do Pico

A PSP nos Açores acabou com uma festa com cerca de 30 pessoas que estava a decorrer numa coletividade na ilha do Pico, por desrespeitar as normas impostas devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje aquela força policial. Leia toda a notícia aqui.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 18:28

Costa afasta festejos de Carnaval e Páscoa

O primeiro-ministro considerou que é prematuro anunciar qualquer alteração ao modelo de ensino. "Se vamos poder regressar ao ensino presencial antes ou depois das férias da Páscoa, é prematuro", afirmou, pedindo que não haja para já concentração no desconfinamento, mas sim no cumprimento das medidas.

A Páscoa ainda "está fora deste período, teremos tempo para ver". "Não haverá seguramente festejos de Carnaval e seguramente a Páscoa também não será a Páscoa que nós conhecemos", disse o primeiro-ministro.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 18:25

Portugal terá até março menos de metade das vacinas previstas

Portugal vai receber menos de metade das vacinas contra a covid-19 que estavam previstas para o primeiro trimestre deste ano, alertou hoje o primeiro-ministro, António Costa, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

"No nosso caso, em vez dos 4,4 milhões de doses, nós vamos receber neste primeiro trimestre 1,98 milhões de doses, o que significa que a nossa capacidade de vacinação neste primeiro trimestre vai ser cerca de metade daquilo que estava previsto nos contratos assinados entre as farmacêuticas e a Comissão Europeia", disse António Costa.

Nas palavras do primeiro-ministro, o problema não está na distribuição nem na falta de recursos humanos para administrar a vacina, estando sim "fora de Portugal".

 

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 18:22
autor Leonor Riso

"Não é momento para discutir o desconfinamento"

António Costa assinalou o número elevado de óbitos e internados, "que também estão a diminuir, mas não nos podemos conformar".

Por isso, "teremos de manter o atual nível de confinamento durante o mês de março". "Não é momento para discutir desconfinamento, total ou parcial, é momento para continuar com determinação a fazer o que temos feito nas últimas semanas porque só assim poderemos ter um nível de segurança na gestão da pandemia."

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 18:20
autor Leonor Riso

"Confinamento produziu resultados"

O primeiro-ministro frisou que as medidas em vigor estão a produzir resultados. " Nas últimas duas semanas não só travámos o crescimento de novos casos como diminuímos o ritmo de crescimento."

O confinamento fez com que o R descesse para 0,77 - o valor mais baixo desde o início da pandemia.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 18:15

António Costa admite manter o confinamento até ao final de março

O primeiro-ministro afirmou que o confinamento deverá manter-se durante o mês de março. Frisou ainda a importância de manter o esforço com as medidas adotadas que estão a produzir bons resultados. "Ninguém tome esses bons resultados como sendo suficentes para aligeirar as medidas."
11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 17:01
autor Diogo Camilo

Parlamento aprova renovação do estado de emergência até 1 de março

Foi com a mesma votação de há duas semanas que o Parlamento aprovou a renovação do estado de emergência, a 11.ª desde o início da pandemia, por mais 15 dias, até 1 de março.

O decreto enviado por Marcelo Rebelo de Sousa esta quarta-feira à noite foi aprovado com os votos a favor de PS, PSD, CDS-PP, PAN, da deputada não-inscrita Cristina Rodrigues e com abstenção do Bloco de Esquerda.

Votaram contra o PCP, o partido "Os Verdes", o Chega, a Iniciativa Liberal e a deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira.

O Governo vai agora reunir em Conselho de Ministros para definir as medidas para o controlo da pandemia da covid-19 em Portugal que vão vigorar durante os próximos 15 dias.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 16:59
Lusa

Marta Temido garante que Governo “sempre usou medidas proporcionais”

A ministra da Saúde disse hoje que o Governo "sempre usou medidas proporcionais" para combater a pandemia de covid-19 e garantiu que nunca foram manipulados dados, tendo sido "totalmente sério quanto às dificuldades e incertezas".

"O Governo sempre usou as medidas proporcionais face àquilo que eram as necessidades de combate à pandemia. Não temos qualquer obstinação ou qualquer intenção de manipular dados, temos intenção de falar claro e de ser totalmente sérios quanto às dificuldades e incertezas que temos em cada momento", afirmou Marta Temido no parlamento no final do debate sobre o relatório referente ao estado de emergência de 08 a 15 de janeiro.

Num debate marcado por fortes críticas dos partidos da oposição, nomeadamente do PSD, sobre o plano de vacinação contra a covid-19, economia e escolas, a ministra da Saúde sublinhou que o executivo antecipou "cenários cobertos de incerteza".

"Não sabemos que mais variantes teremos de enfrentar", alertou a ministra, lembrando o reforço dos profissionais de saúde, instalações e equipamentos.

Sobre o plano de vacinação em curso, Marta Temido afirmou que "não está ao nível da linguagem que tem sido utilizada para o caracterizar", frisando que a melhor forma de respeitar a saúde mental dos portugueses é "falando com verdade e honestidade" e "não ceder a populismos, à demagogia e linguagem ofensiva".

A ministra disse ainda que 436 mil portugueses foram vacinados contra a covid-19 até quarta-feira.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:58
autor Ana Bela Ferreira

Rui Rio: "Aprovamos hoje o ato democraticamente penoso de estender o estado de emergência"

O líder do PSD referiu no Parlamento que o seu partido mantém o voto favorável ao estado de emergência, embora lhe tenha chamado "ato penoso". 

Rui Rio aproveitou para criticar o Governo na gestão da pandemia. "Falhámos no planeamento da segunda vaga, o que fez com que ela se juntasse a uma terceira onda arrasadora, demorámos a confinar". O deputado apontou ainda ao dedo à demora em fechar as escolas.

A vacinação e a gestão das sobras deixadas ao acaso foram outros erros cometidos apontados pelo PSD.

"É importante que o Governo passe a planear melhor as suas ações em função de objetivos claramente definidos de forma a pouparmos vidas", disse.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:53
Lusa

Número de internamentos volta a descer nos Hospitais do Centro

Os hospitais da região Centro registaram na quarta-feira uma descida no número de internados em enfermarias covid-19 e unidades de cuidados intensivos, disse hoje a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

O relatório diário refere que às 23:59 de quarta-feira existiam 1.088 internados em enfermaria covid-19, menos 50 relativamente a terça-feira, e 143 em unidades de cuidados intensivos, menos 10, dos quais 99 ventilados.

De acordo com a ARSC, as taxas de ocupação nas enfermarias e nas unidades de cuidados intensivos baixou de 83% para 79% e de 84% para 78%, respetivamente.

Os hospitais da região Centro emitiram na quarta-feira 89 altas para doentes em enfermaria e duas nos cuidados intensivos, tendo ainda registado 26 óbitos em meio hospitalar, menos cinco do que na terça-feira.

No setor social, privado, militar e Estruturas de Apoio de Retaguarda encontram-se internados 75 doentes com covid-19 (menos cinco do que no dia anterior), em 123 camas ativas.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:37
autor Ana Bela Ferreira

Parlamento já debate aprovação do novo estado de emergência

Os deputados já estão a debater o decreto do novo estado de emergência.

Na primeira ronda de intervenções, o PCP lembrou as dificuldades de quem está em casa a ter aulas, mas não tem internet ou computador. Já o Bloco de Esquerda alertou para as dificuldades financeiras das famílias, pedindo ao Governo mais apoios.

O PSD criticou o Governo pela falta de antecipação de medidas. Nomeadamente, a gravidade da estirpe inglesa. Pediu ainda ao Governo para governar e deixar a propaganda.

O PS defendeu ser necessário rever medidas causa da evolução dos dados. Lembrou que todos apoiaram a abertura do Natal para "fazer respirar a economia", referiu Pedro Delgado Alves. Hoje, seria diferente, admitiu, porque "temos dados que não tínhamos na altura".

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:30
Lusa

Proibição de festividades e de circulação entre as 20:00 e as 05:00 no Carnaval nos Açores

Os estabelecimentos comerciais vão funcionar normalmente nos Açores, na segunda e terça-feira de Carnaval, mas os restaurantes e bares encerram às 15:00 e há proibição de circulação entre as 20:00 e as 05:00, devido à covid-19.

"Tudo continua como estava previsto relativamente à segunda e terça-feira de Carnaval. Quais são as únicas alterações? Os estabelecimentos de restauração, bebidas e similares encerram às 15:00, há proibição de circulação, a não ser nos casos previstos na lei, entre as 20:00 e as 05:00, e há uma proibição de todo o tipo de festividades", avançou hoje o secretário regional da Saúde dos Açores, Clélio Meneses, em conferência de imprensa.

O governante tinha anunciado, há uma semana, medidas restritivas para travar a transmissão do novo coronavírus, que provoca a covid-19, para o fim de semana que antecede o Carnaval, mas o prolongamento dessas medidas até à terça-feira de Entrudo estava dependente da renovação do estado de emergência.  

Se a Assembleia da República aprovar hoje, como se prevê, a prorrogação do estado de emergência até dia 01 de março, serão aplicadas também medidas de contenção do novo coronavírus na segunda e terça-feira de Carnaval, nos Açores, mas menos restritivas do que as previstas para o fim de semana.

A partir das 20:00 desta sexta-feira e até às 23:59 de domingo serão encerrados todos os estabelecimentos de comércio não-essencial e serão encerrados todos os estabelecimentos de restauração, bebidas e similares, com exceção de 'take-away' e serviço ao domicílio.

Estão ainda proibidas, no fim de semana, festividades ligadas ao Carnaval e a circulação na via pública entre as 20:00 e as 05:00, medidas que se prolongam até terça-feira.

"A maioria dos açorianos está a cumprir escrupulosamente com as medidas que têm sido determinadas -- daí os resultados que temos -- mas também vão chegando notícias de pessoas que se foram preparando para festejar de uma forma mais ou menos pública o Carnaval. Este não é ano para festejar o Carnaval", justificou Clélio Meneses.

À exceção dos funcionários do setor privado com contratos coletivos de trabalho que contêm uma cláusula que define a terça-feira de Carnaval como um feriado, os restantes trabalhadores não terão direito a dispensa nesse dia.

"Não havendo Carnaval, não se justifica, nem é coerente, conforme o Governo Regional já anunciou, a existência de tolerância de ponto", frisou o secretário regional da Saúde.

Clélio Meneses sublinhou que os Açores têm atualmente 118 ativos de infeção pelo SARS-CoV-2, quando já chegaram a ter 916 no mês de janeiro, mas apelou ao respeito pelas regras implementadas.

"Estamos claramente numa situação diferente do resto do país, incluindo da Região Autónoma da Madeira. É preciso continuar este caminho, este esforço. Não podemos, de forma alguma, levantar a guarda, para que mais rapidamente se consolide a nossa situação sanitária e, nessa medida, se normalize a vida de cada um", frisou.

Nos Açores já foram identificados três casos da variante inglesa do novo coronavírus, mas Clélio Meneses desvalorizou esses números, alegando que "isso não implicou um aumento de casos".

"O comportamento dos açorianos é claramente mais forte do que qualquer variante", frisou, acrescentando que, se todos cumprirem as regras, "não há variante que entre".

Apesar da redução de novos casos de infeção, o executivo açoriano decidiu alargar o rastreio iniciado nas escolas da ilha Terceira à ilha de São Miguel.

"Ainda não terminou na ilha Terceira. Já temos mais de 1.800 pessoas testadas neste processo, sem nenhum teste positivo. Vamos também agora alargar aos alunos e, em São Miguel, também se vai fazer essa testagem, a iniciar-se por Rabo de Peixe", revelou o secretário regional da Saúde.

"É uma forma de conseguirmos controlar e perceber como vai evoluindo, sabendo-se que as escolas são normalmente os meios onde, pelos aglomerados, podem identificar-se surtos", justificou.

Os Açores contam atualmente com 118 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, sendo 98 em São Miguel, 15 na Terceira, dois no Faial e três em São Jorge.

Desde o início da pandemia, foram detetados na região 3.754 casos de infeção, tendo ocorrido 29 óbitos e 3.504 recuperações.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:27
autor Mariana Branco

Mais 3.480 casos e 167 mortes nas últimas 24 horas

O número decasos de covid-19 em Portugalchegou esta quinta-feira aos 778.369, com mais 3.480 infeções confirmadas nas últimas 24 horas.

Número de internados voltou a baixar. Há menos 259 pessoas nos hospitais portugueses.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 15:08
Lusa

Assembleia da Madeira dá parecer favorável a prolongamento do estado de emergência

A Assembleia Legislativa da Madeira deu esta quinta-feira parecer favorável ao decreto do Presidente da República que prolonga o estado de emergência até 1 de março, devido à pandemia de covid-19.

O parecer da comissão especializada permanente de Política Geral e Juventude da Assembleia Legislativa da Madeira foi aprovado, numa reunião por videoconferência, com os votos favoráveis de PSD, PS e CDS-PP e o voto contra do PCP.

"Comparativamente aos diferentes decretos presidenciais que têm vindo a ser aprovados desde novembro de 2020, importa referir que este diploma mantém no essencial o anterior decreto presidencial", lê-se no parecer.

No entanto, os deputados madeirenses destacaram algumas alterações, nomeadamente a possibilidade serem "determinados níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho", e de poderem ser "recrutados ou mobilizados para a prestação de cuidados de saúde quaisquer profissionais de saúde reformados, ou reservistas, ou que tenham obtido a sua qualificação no estrangeiro".

O socialista Jacinto Serrão, presidente da comissão, salientou ainda que os movimentos relacionados com o "direito de emigrar ou sair do território, devem seguir escrupulosamente os critérios das autoridades nacionais e da União Europeia".

Os deputados do parlamento madeirense voltaram também a alertar para a menção ao "crime de desobediência para quem não cumprir o confinamento obrigatório" e a lembrar que "a tipificação de crimes é uma competência da Assembleia da República".

"A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira não se coíbe de salientar que, ao abrigo da Autonomia Política consagrada pela Constituição da República Portuguesa, a regulamentação do estado de emergência, da responsabilidade do Governo da República Portuguesa, deve respeitar os direitos políticos conferidos às Regiões Autónomas, excecionando a legislação e/ou regulamentação a produzir em tudo aquilo que for competência desta, ao abrigo do seu Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira", lê-se no parecer.

O parlamento madeirense lembra ainda "que é competência exclusiva desta região a distribuição das normas do funcionamento do sistema de Educação e a organização da resposta do serviço público de Saúde à pandemia na região".

"Contudo, a manutenção das medidas de combate e controlo à propagação da covid têm um impacto direto da Região Autónoma da Madeira, pelo que o seu enquadramento jurídico ao abrigo do estado de emergência afigura-se essencial para a continuação do sucesso das medidas adotadas pelas autoridades regionais de saúde", é ainda referido no parecer.

Na quinta-feira, o Presidente da República propôs ao parlamento a renovação do estado de emergência por mais quinze dias, até 01 de março, para permitir medidas de contenção da pandemia de covid-19.

"Depois de ouvido o Governo, que se pronunciou esta noite em sentido favorável, o Presidente da República acabou de enviar à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma que renova o estado de emergência por quinze dias, até 01 de março de 2021, permitindo adotar medidas necessárias à contenção da propagação da doença covid-19", lê-se numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet.

Na exposição de motivos do diploma enviado para a Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa realça que "não é recomendado pelos peritos reduzir ou suspender, de forma significativa, as medidas de confinamento, sem que os números desçam abaixo de patamares geríveis pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), que sejam aumentadas as taxas de testagem, ou que a vacinação possa cobrir uma parte significativa da população mais vulnerável".

Este é o décimo primeiro diploma do estado de emergência que Marcelo Rebelo de Sousa submete ao parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19, e será discutido e votado pelos deputados na quinta-feira.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.355.410 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 14:02
Lusa

Mais de 60 polícias pré-aposentados voltam ao ativo para ações de fiscalização

O diretor nacional da PSP, Magina da Silva, anunciou esta quinta-feira que mais de 60 polícias pré-aposentados regressaram ao ativo em todo o país para ajudar na fiscalização das regras e cumprimento das restrições da pandemia de covid-19.

A direção nacional emitiu um pré-aviso a mobilizar os polícias que não se encontram no ativo para regressarem. Os que se voluntariaram e demonstraram essa disponibilidade encontram-se já a trabalhar no terreno, integrando as equipas de fiscalização da PSP.

O diretor nacional falava em Bragança, onde se reuniu hoje com os 18 polícias que responderam ao desafio, no comando distrital do país com "um número significativo de polícias que aderiram voluntariamente", como notou.

Os mais de 60 polícias que se voluntariaram e regressaram à efetividade e ao serviço operacional estão a fazer "exclusivamente trabalho operacional de rua", com "os mesmos direitos e deveres que os polícias que estão na situação de ativo", de acordo com o diretor nacional.

Magina da Silva explicou que a possibilidade de chamar profissionais pré-aposentados já tinha sido colocada no início da pandemia, em março de 2020.

No momento atual, "com o agravar da pandemia, que também afetou muitos polícias e continua a afetar", a direção nacional entendeu que se justifica mobilizar os polícias que se encontram em situação de pré-aposentação e cujo número global o diretor nacional não sabe quantificar.

"Felizmente os níveis na Polícia de Segurança Pública estão a baixar sustentadamente. Aliado ao processo de vacinação que se vai iniciar ainda esta semana, não projeto como necessário proceder à mobilização de mais pessoal em situação de pré-aposentação", afirmou.

Em Bragança, Judite Celas estava pré-aposentada há três anos, depois de 37 anos a trabalhar na secção do Trânsito, e respondeu de imediato ao apelo de mobilização.

Aos 60 anos vai voltar à rua para "ajudar no que for preciso", nomeadamente "sensibilizar as pessoas para ficarem em casa, para não se juntarem, para usarem a máscara".

"Dediquei-me toda a vida à Polícia e agora no que puder, vou ajudar", afirmou.

Também Óscar Rodrigues se voluntariou porque "cada vez que seja para ajudar" está disponível.

"Isto é uma guerra surda e não sabemos com quem lidar e é sempre mais um a ajudar. Para ajudar todos somos muito poucos", considerou.

O comando distrital de Bragança foi ainda elogiado pelo diretor nacional pela iniciativa "Polícia por um dia" que tem permitido "vestir" a farda a várias personalidades e cidadãos em geral.

Magina da Silva disse que a iniciativa do comandante José Neto irá ser "generalizada a nível nacional", embora reconheça que "nos grandes centros urbanos será mais difícil, vai depender da adesão das diversas entidades que forem convidadas".

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 14:00
Lusa

Cerca em Rabo de Peixe prolonga-se pelo menos até ao Carnaval

A cerca sanitária na vila de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, implementada devido à covid-19, vai manter-se, pelo menos, até à terça-feira de Carnaval, avançou esta quinta-feira o secretário regional da Saúde dos Açores.

"Está demonstrado que estamos no bom caminho porque há uma descida considerável de casos, mas ainda não é suficiente para o levantamento imediato da cerca, sendo determinado pelo Conselho de Governo o contínuo acompanhamento da situação, de modo a reavaliar-se o levantamento da cerca após o Carnaval", adiantou Clélio Meneses.

O governante falava, em Angra do Heroísmo, numa conferência de imprensa de apresentação das medidas relacionadas com a covid-19 para a próxima semana, na sequência da mais recente reunião do Conselho de Governo.

Segundo a avaliação da Autoridade de Saúde Regional, todos os concelhos dos Açores têm um "baixo risco" de transmissão do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, com exceção do concelho da Ribeira Grande, onde se localiza a vila de Rabo de Peixe.

Clélio Meneses disse que a situação na única localidade sujeita a cerca sanitária nos Açores é ainda "preocupante", sobretudo tendo em conta que alguns dos novos casos positivos detetados ainda não têm cadeias de transmissão identificadas.

"Houve uma descida considerável de casos, no entanto, temos ainda 61 casos ativos em Rabo de Peixe. Esta semana, temos um nível de risco elevado, uma vez que são 327 casos por 100 mil habitantes", salientou, lembrando que o limite estabelecido para o "alto risco" é de 100 novos casos por 100 mil habitantes no espaço de sete dias.

O secretário regional da Saúde disse esperar que após o Carnaval haja "condições para proceder ao levantamento da cerca", mas sublinhou que a decisão será da Autoridade de Saúde Regional, deixando de ser necessária uma aprovação em Conselho de Governo.

"Percebendo-se que os números baixam, a Autoridade de Saúde pode a qualquer momento proceder ao levantamento da cerca, sendo certo que o Carnaval é também um momento particular", apontou.

Clélio Meneses admitiu que a decisão de manter a cerca sanitária em Rabo de Peixe é "difícil", mas reiterou que não havia "alternativa".

"Sabemos da oposição que esta medida tem por parte da população, do próprio presidente da junta de freguesia, mas foi esta a medida que tínhamos de tomar, em consciência e com sentido de responsabilidade que estas funções exigem", frisou.

Os Açores contam atualmente com 118 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, sendo 98 em São Miguel, 15 na Terceira, dois no Faial e três em São Jorge.

Desde o início da pandemia, foram detetados na região 3.754 casos de infeção, tendo ocorrido 29 óbitos e 3.504 recuperações.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 12:31
Lusa

Números baixam na Europa, mas OMS adverte contra "decisões precipitadas"

Os números de novos casos e mortes diárias com covid-19 baixam na Europa, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu esta quinta-feira contra "decisões precipitadas" sobre levantamento dos confinamentos, notando os baixos números da vacinação.

A descida na incidência de novos casos de contágio pelo novo coronavírus também "esconde um número crescente de surtos e transmissão comunitária" atribuída a "novas variantes preocupantes" do SARS-CoV-2, como a que foi descoberta na África do Sul.

"A esmagadora maioria dos países europeus continua vulnerável", sintetizou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, numa conferência de imprensa virtual a partir da sede europeia da organização, em Copenhaga.

Citando números de 29 dos 37 países do continente que começaram campanhas de vacinação, o responsável indicou que "7,8 milhões de pessoas completaram a sua imunização, o que é equivalente a apenas 1,5 por cento da população desses países".

Hans Kluge considerou que há uma "fronteira ténue entre a esperança trazida pelas vacinas e uma falsa sensação de segurança" e que o surgimento de novas variantes, algumas mais contagiosas, como a que foi descoberta no Reino Unido significam que é preciso "fazer tudo para reduzir a transmissão e reduzir as mutações que podem influenciar a eficácia das vacinas".

A variante descoberta na África do Sul foi detetada em 19 países europeus e embora "a transmissão comunitária no continente ainda não esteja disseminada, essa variante foi ligada a um número crescente de surtos".

"Se não contivermos a transmissão agora, os benefícios expectáveis das vacinas para controlar a pandemia podem não ser evidentes", notou.

Hans Kluge defendeu que são necessárias "decisões ponderadas nesta altura crítica".

"Uma e outra vez, vimos países a reabrirem demasiado depressa e a perderem conquistas que custaram. As decisões sobre medidas de saúde pública precisam de se apoiar em dados da avaliação epidemiológica e na capacidade do sistema de saúde", salientou.

As vacinas são "essenciais, mas por agora, não chegam para controlar a pandemia", afirmou.

"Os fabricantes terão que se ajustar à evolução do vírus e é importante ter um arsenal diverso de vacinas de várias plataformas tecnológicas para usar em contextos variados", declarou Hans Kluge.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 12:03
autor Mariana Branco

Marcelo fala ao país às 20h00

Na sequência da votação no parlamento do diploma que renova o estado de emergência, o Presidente da República vai falar ao país às 20h00 desta quinta-feira.

A Assembleia da República vai debater e votar esta tarde o projeto de decreto presidencial que prolonga o estado de emergência até 1 de março - o décimo primeiro diploma do estado de emergência que Marcelo Rebelo de Sousa submete ao parlamento no atual contexto de pandemia.

O diploma tem aprovação assegurada com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.

marcelo
marcelo Mário Cruz/Lusa
11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 11:29
Lusa

70% da população vacinada até ao fim do verão

A ministra da Saúde, Marta Temido,afirmou hoje que estima que 70% da população portuguesa esteja vacinada contra a covid-19 até ao fim do verão, salientando que as regras sanitárias deverão ser mantidas depois da vacinação.

"São passos, são pequenos passos, são passos que às vezes têm tropeções, que nós gostaríamos de evitar, mas não podemos perder de vista aquela que é a meta a que queremos chegar, que é, no final do verão, ter 70% da nossa população vacinada contra covid-19", disse Marta Temido, no arranque do programa de vacinação dos bombeiros no Centro de Saúde da Damaia, na Amadora, no distrito de Lisboa.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 11:26
autor Mariana Branco

PCP cancela comício dos 100 anos

Devido à pandemia, o PCP cancelou o comício do centenário do partido no Campo Pequeno, em Lisboa, marcado para o dia 6 de março.

Segundo um artigo da edição do Avante, o orgão oficial dos comunisas, o comício será substituído por 100 ações em todo o país, sob o lema 100 anos, 100 ações.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 11:21
Lusa

Alemanha não agiu com rapidez suficiente, diz Merkel

A chanceler alemã admitiu hoje que a Alemanha não agiu com rapidez suficiente no outono passado para evitar uma segunda vaga de infeções do SARS-CoV-2 no país.

"Não encerrámos a vida pública cedo o suficiente ou sistematicamente perante sinais de uma segunda vaga e advertências de vários cientistas", disse Angela Merkel aos legisladores alemães.

Merkel e os governadores dos 16 Estados da Alemanha concordaram na quarta-feira em estender o atual confinamento, que expiraria no domingo, até pelo menos 07 de março.

Escolas e salões de cabeleireiro poderão abrir mais cedo, embora com medidas de higiene rígidas.

Merkel defendeu a decisão de estabelecer como meta descer o número de novos casos semanais para menos de 35 em 100.000 habitantes antes que o confinamento seja ainda mais aliviado.

"O vírus não segue datas, o vírus segue os números de infeções", disse a chanceler.

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 09:18
Lusa

Lucros da AstraZeneca cresceram 159% para 2.592 milhões de euros

A farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que desenvolveu uma das vacinas contra a covid-19, obteve um lucro líquido de 3.144 milhões de dólares (2.592 milhões de euros) em 2020, mais 159% do que no ano anterior.

Em comunicado enviado esta quinta-feira à Bolsa de Valores de Londres, a empresa informou que o seu lucro antes de impostos foi de 3.916 milhões de dólares (3.228 milhões de euros), um aumento de 152% face ao ano anterior.

A receita total em 2020 atingiu 26.617 milhões de dólares (21.945 milhões de euros), um aumento de 9,1% em relação a 2019, acrescentou a empresa, que destacou a expressiva receita gerada pelo rápido desenvolvimento de novos medicamentos, bem como os avanços na produção da vacina contra a covid-19.

A AstraZeneca refere ainda que os ganhos do quarto trimestre do ano passado mais do que triplicaram devido às fortes vendas nos medicamentos para o cancro.

Segundo a empresa, as vendas de medicamentos no quarto trimestre do ano cresceram 11% para 7,41 mil milhões, impulsionadas por um aumento de 24% nos tratmentos para a área oncológica.

A AstraZeneca anuciou na quarta-feira que estabeleceu uma parceria com a alemã IDT Biologika para aumentar a capacidade de produção de vacinas contra a covid-19 destinadas à Europa a partir do segundo trimestre deste ano.

Em comunicado, os dois laboratórios realçaram que estão a "examinar as possibilidades de acelerar a produção da vacina AstraZeneca", com o anúncio a surgir depois de a farmacêutica - que desenvolveu a vacina com a Universidade de Oxford -, ter sido acusada de atrasos nas entregas para a União Europeia (UE).

11 fev 2021 11 de fevereiro de 2021 às 09:16
autor Mariana Branco

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