Octávio Canhão: "Eu é que sou o pai dos passadiços do Paiva"

'Eu é que sou o pai dos passadiços do Paiva'
Carlos Torres 09 de junho de 2018

O empresário Octávio Canhão garante que é ele o mentor da estrutura premiada internacionalmente. E também da futura ponte suspensa (em construção). Mostra-se indignado porque a Câmara de Arouca não reconheceu o seu trabalho nem lhe pagou devidamente os projectos. A autarquia desmente e fala em "ideia embrionária"

Vencedores dos Óscares do Turismo de 2016 e 2017, os passadiços do Paiva são a jóia da coroa da Câmara de Arouca. Abertos em Junho de 2015, já levaram à região mais de 750 mil pessoas e permitiram um encaixe financeiro de 500 mil euros. Em entrevista publicada na SÁBADO, no passado dia 10 de Maio, a presidente da autarquia, Margarida Belém, falava dos passadiços como "um projecto importantíssimo" que ajudou a por Arouca no mapa do turismo mundial. "Vieram mostrar que é possível, nos territórios do interior, a aplicação de fundos comunitários que trazem dinâmica económica. E ajudou-nos a provar que das rochas é possível criar produtos turísticos".
 
Quando questionada sobre quem foi o autor da ideia dos passadiços do Paiva, Margarida Belém respondeu assim: "Este é um projecto que começou [em 2008] ainda com o anterior presidente da Câmara de Arouca, o engenheiro [Artur] Neves. Houve muitas pessoas envolvidas, mas a haver um pai é ele, porque foi ele e a sua equipa que acreditaram que este projecto seria uma mais-valia, porque as pessoas estavam sempre a deitar abaixo, não acreditavam que fosse possível construir uma coisa daquela dimensão".

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