Sábado – Pense por si

O meu cão gosta de marijuana

André Rito
André Rito 15 de maio de 2015 às 11:18

Com a legalização em 22 estados norte-americanos, o mercado da canábis abriu-se também à comida para animais. A droga serve sobretudo como estimulador de apetite

Era a última tentativa antes de ir ao veterinário tratar do processo de eutanásia. Nos últimos meses, Kali, um labrador de 15 anos e 37 quilos, mal saía do tapete. Sem grandes esperanças, na véspera da consulta, a dona decidiu dar-lhe um biscoito de marijuana, especialmente produzido para cães doentes. A reacção aconteceu após breves minutos: primeiro parou de lamber os pés – o que, de acordo com o veterinário, era um evidente sinal de dor – e, ao segundo biscoito, a cadela levantou-se para beber água. Vinte minutos depois, Wendy Mansfield estava a ligar para o médico: queria cancelar a consulta. "Nunca nos meus elhores sonhos poderia antecipar uma coisa destas. Foi como regressar à vida", disse Wendy à revista digital Quartz.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.