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O casal de pastoras mulheres que faz celebrações evangélicas em Lisboa

Ana Taborda
Ana Taborda 08 de junho de 2024 às 10:00

Vivem juntas há quase 20 anos, conseguiram ter uma filha através de fertilização in vitro, todas as quartas e domingos fazem reuniões cristãs numa associação que não conseguem ver reconhecida oficialmente como igreja. "Mas estamos aqui, firmes", na Cidade de Refúgio Lisboa, um espaço que acolhe homossexuais.

As orações cristãs e a música que todos os domingos se repetem na sede da Cidade de Refúgio Lisboa, uma sub-cave na Av. dos Bombeiros Voluntários, na Pontinha, não se ouvem da rua. Nem a partir dos andares de cima do prédio, garantem as pastoras Rizia Proença e Aline Airoso. "Só há vizinhos a morar no segundo piso, o som não chega lá", explicam. Apesar disso, já houve queixas por ruído excessivo entregues na Câmara Municipal de Lisboa, como também já aconteceu - e não apenas uma vez, mas pelo menos cinco ou seis - alguém ter atirado lixo pelas escadas que descem da porta de entrada até ao local de culto.

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