Sábado – Pense por si

Manuel Contreras, o braço opressor de Pinochet (1929-2015)

Dulce Neto
Dulce Neto 13 de agosto de 2015 às 19:24

O maior genocida do Chile depois de Pinochet criou e dirigiu a polícia secreta da ditadura. Condenado a mais de mil anos de prisão, era incapaz de pedir desculpa, mesmo que entornasse sem querer uma chávena de café

Champanhe, gritos de alegria (e de raiva também) bandeiras soltas na noite. E cartazes. Um deles dizia: "Boa viagem para o inferno, assassino". Os chilenos brindaram na rua o fim de Mamo, como era conhecido, o símbolo do horror da ditadura militar. Manuel Contreras morreu na sexta-feira, dia 7, aos 86 anos, com várias doenças como diabetes, leucemia e cancro do cólon, num hospital militar na capital do Chile. Cumpria 526 anos de prisão por crimes contra a humanidade e aguardava recursos de dezenas de sentenças que o condenavam a mais 578.

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