Sábado – Pense por si

Vida

Kim Young-sam, o homem da democracia (1927-2015)

Dulce Neto
Dulce Neto 27 de novembro de 2015 às 12:04

Da greve de fome para o poder, ícone democrata da Coreia do Sul, o primeiro Presidente civil depois de 32 anos de ditaduras militares acabou como um líder frágil. Mas nunca deixou de correr às 5h da manhã

A frase ficou emblemática: "O amanhecer chegará, mesmo que torças o pescoço do galo." Kim Young-sam, mais conhecido na Coreia do Sul por "YS" gritou-a ao ser arrancado da cadeira de deputado em 1979. A sua saída deu-se depois de ter aberto as portas da sede do seu partido a 170 mulheres despedidas de uma fábrica de perucas e espancadas. O edifício foi invadido por mil polícias que feriram dezenas de pessoas e mataram uma das trabalhadoras. O caso mereceu a condenação internacional e Young-sam sentiu-se reforçado para subir o tom da oposição ao regime militar de Park Chung-hee. O ditador não gostou: expulsou-o do parlamento.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Tópicos Coreia do Sul Kim Young-sam democracia ditadura militar
Investigação
Opinião Ver mais
Leonor Caldeira
Leonor Caldeira
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Menu shortcuts

Kim Young-sam, o homem da democracia (1927-2015)