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Vida

John Nash, génio e louco (1928-2015)

Dulce Neto
Dulce Neto 29 de maio de 2015 às 16:34

Doente mental durante 25 anos, lutou para ser normal quando era único. Ganhou o Nobel da Economia e o Abel da Matemática e inspirou o filme Uma Mente Brilhante. Génio, assobiava Bach e fazia oitos com a bicicleta

Sim, a vida dele deu mesmo um filme. Mas a vida de John Nash, considerado um dos maiores matemáticos do século XX, é mais complexa do que a interpretada por Russel Crowe em Uma Mente Brilhante, de Ron Howard (2001). A sua morte, no sábado, 23, veio acentuar o lado trágico de uma história inspiradora a que não falta drama. O táxi que o levava do aeroporto para casa, em New Jersey, teve um acidente e ele e Alicia, a mulher de sempre, morreram.

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

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John Nash, génio e louco (1928-2015)