Sábado – Pense por si

Entrevista a Alix Christie: "Gutenberg não foi um génio solitário"

Maria Espírito Santo 04 de abril de 2016 às 16:11

Um aprendiz e um financiador ajudaram o pai da imprensa na invenção revolucionária. Foi a primeira start-up de texto da história, diz a autora de "O Aprendiz de Gutenberg"

Morreram de calor, feriram-se e viveram em tensão os homens que trabalharam no desenvolvimento do sistema de impressão que mudou a história – depois de A Bíblia de Gutenberg, a invenção popularizou-se e multiplicaram-se os livros que, agora mais baratos, chegavam a toda a gente. Mas Johannes Gutenberg (1398-1468) não esteve sozinho, teve dois sócios: o escriba Peter Schoeffer, o aprendiz, e o seu pai adoptivo, o mercador Johann Fust. Na Alemanha medieval fizeram sociedade, zangaram-se e dissolveram-na: no fim, a história só recorda Gutenberg. Mais de 500 anos depois, a jornalista norte-americana Alix Christie, de 57 anos, quer repor a verdade com o livro O Aprendiz de Gutenberg, publicado em Portugal pela Saída de Emergência.

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