No Dia Mundial dos Prematuros, que se assinala hoje, conheça as histórias das crianças que nascem às 24 semanas, com menos de meio quilo, e dos médicos que fazem tudo para que se consigam manter vivas na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa
A equipa médica entra rapidamente com as duas incubadoras móveis na Unidade de Cuidados Intensivos da Maternidade Alfredo da Costa. São 14h40 de uma sexta-feira quente de Junho e as duas médicas que vêm da sala de partos a correr transportam dois bebés prematuros acabados de nascer. São transferidos, com cuidado extremo, para as incubadoras fixas, onde começa a delicada tarefa de colocação dos tubos e sensores que os vão ajudar a sobreviver. No final da manhã, já todo o pessoal tinha sido avisado que estes recém-nascidos iriam precisar de ser assistidos de emergência. A situação clínica de um deles é grave. Não chora e não se mexe. À sua volta, estão duas médicas e quatro enfermeiros. A pressão sanguínea começa a baixar. O monitor da tensão arterial marca 59. Dispara um alarme. O normal neste caso seria 60. Os médicos injectam uma dose de surfactante, um medicamento para ajudar a respiração. Ao fim de 20 minutos, a criança estabiliza. A médica Paula Martins verifica as radiografias: "Os pulmões são os órgãos mais complicados de tratar nestes casos". A equipa continua a olhar para os ecrãs com preocupação.
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