Sábado – Pense por si

Como eram as feministas portuguesas há 100 anos?

Sara Capelo
Sara Capelo 08 de junho de 2018 às 07:00

Licenciavam-se, cobraram a promessa republicana de igualdade, escreviam livros infantis, distribuíam panfletos a favor da amamentação – e cuidavam da imagem.

Estas mulheres eram republicanas, casadas com republicanos, que as tinham acompanhado nos estudos: Carolina Beatriz Ângelo especializou-se em "doenças das mulheres" numa turma só de homens e onde estava o seu futuro marido. Em alguns casos, como da iletrada camponesa alentejana Adelaide Cabete, que foi médica, até as encorajaram a estudar). Davam banho aos filhos, contavam-lhes histórias que elas próprias criavam (Maria Lamas revolucionou o suplemento Modas & Bordados e dirigiu o Pintassilgo) ao deitar e gostavam de cultivar a sua imagem. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.