Sábado – Pense por si

B.B. King, a alma dos blues, (1925-2015)

Dulce Neto
Dulce Neto 22 de maio de 2015 às 18:19

Chamam-lhe o rei dos blues, não por causa do nome, mas porque reinventou esta música. Ele não se sentia rei, apenas um tipo que gostava de tocar guitarra e, por causa dela, deixara de colher algodão

Quem é que disse que os blues são dor? "São vida", disse o homem que trouxe alegria ao género. "Não sou chorão. Eu era feliz, até na plantação". Mesmo tendo razões para lágrimas. Nasceu rei no meio do algodão, mas os seus dias não foram macios. A realeza, que num futuro distante seria sua por direito no país da música, pertencia-lhe só no nome, Riley B. King, escolhido pelo pai, deferência ao dono da quinta onde trabalhavam, um irlandês, o sr. O’Riley (nunca descobriu o que o B significava). A mãe contava 16 anos quando o teve, a 16 de Setembro de 1925, perto de Indianola, num recanto do delta do Mississipi.

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