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Bastidores: Os nobres de hoje e o dono do Sequeira

Rui Hortelão
Rui Hortelão 07 de junho de 2016 às 17:00

Não se revêem no cliché do bigode retorcido e anel. Todos querem discrição, mas todos colaboraram, à excepção de Alexandre de Arriaga e Cunha, sobretudo após perceber que sabíamos ser ele quem tinha vendido o Sequeira ao Museu de Arte Antiga

As vidas da capa da SÁBADO desta semana demonstram que Portugal e o Mundo têm sempre algo por descobrir e por contar. Às vezes, como neste caso, as consequências recompensam quem procura. A SÁBADO estava já a fazer o levantamento dos últimos aristocratas portugueses quando um amigo me deu a dica de quem era o proprietário do Sequeira que, por aqueles dias, andava por todos os jornais e televisões. Quando a jornalista Raquel Lito tentou perceber melhor quem era Alexandre de Arriaga e Cunha ficou óbvio que, afinal, também ele era um dos últimos descendentes dos nobres de Portugal. O valor noticioso de conhecer a sua identidade, por tudo o que a iniciativa de adquirir a obraA Adoração dos Magos(1828), de Domingos António Sequeira, era indiscutível. Mas seria redutor apresentá-lo apenas nessa condição, quando ambicionávamos um trabalho como o que publicamos esta semana. Assim, guardámos a notícia e seguimos em frente com a investigação sobre ele e todos os outros.

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