Sábado – Pense por si

Bastidores: Cruzeiros, eleições e um excêntrico

Dulce Neto
Dulce Neto 19 de agosto de 2015 às 17:36

A ideia era falar com eleitores das freguesias onde Costa e Passos votam. Foram precisas duas horas para o jornalista encontrar um. No meio de Lisboa, só havia... turistas. Em Massamá, onde vive o primeiro-ministro, eram mais reformados e desempregados

Foi antes de a bandeira americana voltar ao céu de Havana, içada na semana passada, durante a reabertura da embaixada norte-americana em Cuba. Ao lado do navio, numa balsa improvisada com chapas e bidões, 40 pessoas agarravam-se à espera de ajuda. Alda, com 18 anos, não foi jantar. Desceu as escadas e viu, num dos pisos inferiores, os olhares assustados do grupo recolhido pela tripulação. Sabia quem eram: cubanos que se lançavam ao mar para chegar aos Estados Unidos. Nunca soube o que lhes aconteceu. Agora, 19 anos depois, lembra-se de pensar: "Nunca irei a Cuba, se as pessoas fogem assim de lá..." Acabou por ir, em 2005, num dos muitos cruzeiros que tem feito, mas sem mais episódios tristes. Alda integra os 40 mil portugueses que fazem férias nestes meganavios, uma moda e um negócio a crescer mais do que os outros tipos de turismo. Patrícia Cascão conta-lhe tudo sobre estas viagens e ainda lhe dá sugestões – págs. 30 a 40.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.