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Aventuras e polémicas das viagens papais

Vanda Marques
Vanda Marques 11 de setembro de 2024 às 23:00

A primeira vez que um chefe da Igreja Católica viajou oficialmente foi nos anos 60 – e Salazar não o queria em Fátima. Já João Paulo II foi dos mais internacionais, mas foi esfaqueado. Com Bento XVI houve polémica na Turquia e com Francisco no Chile. Contudo, todos fazem questão de percorrer o mundo.

Com 87 anos, o Papa Francisco embarcou na maior viagem do seu pontificado. São quase 33 mil quilómetros, que requerem 43 horas num avião. E apesar dos problemas de locomoção, Francisco não tem vergonha de ser visto e fotografado numa cadeira de rodas. “Há muito que o Papa tinha este sonho de visitar a Ásia. A viagem estava planeada para 2020, mas por causa da pandemia foi cancelada”, diz à SÁBADO Aura Miguel, a jornalista que está a acompanhar a viagem papal – a sua 108ª. “A Ásia é onde há maior número de pessoas no mundo e onde a Igreja Católica não está em maioria, exceto em Timor-Leste”, acrescenta a repórter da Rádio Renascença. Aura Miguel explica ainda que este Papa – mais próximo que João Paulo II – tem uma rotina nas viagens. “Fala sempre com as autoridades quando chega e procura a realidade viva da Igreja, ou seja, promove encontros com os bispos, os sacerdotes, os religiosos, os leigos e com jovens.”

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