Sábado – Pense por si

André Jordan: O polaco que fugiu à II Guerra e inventou o turismo em Portugal

Luana Augusto
Luana Augusto 10 de fevereiro de 2024 às 12:13

Nasceu na Polónia, numa família de judeus que se exilou no Brasil para escapar ao extermínio nazi. Jornalista e cônsul honorário, mais tarde criaria um império de resorts de luxo no Algarve e em Sintra. Morreu aos 90 anos.

Andrzej Franciszek Spitzman Jordan. Era por este nome que André Jordan respondia, até se ter exilado no Brasil, para fugir às perseguições nazis na Polónia. Tinha 6 anos quando foi obrigado a fugir. "Tudo começou com a invasão da tropa nazi e a consequente II Guerra Mundial. Homens, mulheres e crianças foram encerrados em guetos ou enviados para campos de concentração e extermínio. Alguns, poucos, conseguiram fugir. No mesmo dia em que o exército alemão cruzou a fronteira polaca, a 1 de setembro de 1939, o meu pai conduziu a família numa longa viagem por Bucareste, Veneza, Roma, Paris e Lisboa, até ao destino final do exílio que seria o Brasil", escreveu na sua auto-biografia: Uma Viagem pela Vida.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.