Sábado – Pense por si

Passámos dois dias com uma assistente social

Tânia Pereirinha , Filipe Raminhos (ilustração) 17 de dezembro de 2016 às 08:00

Muitos são desempregados, outros têm dívidas, alguns não conseguem alimentar os filhos, um não tem casa. Todos pediram ajuda na mesma manhã. Contámos um drama a cada 11 minutos

Já passaram 10 anos desde que começou a trabalhar naquela que é uma das freguesias mais carenciadas da Amadora, por sua vez o quarto município do País em número de habitantes – com tudo aquilo a que isso dá direito, incluindo uma taxa de desemprego de 14,96% (em 2011). Agora, Natália Sá, 34 anos, assistente social, já não tira dinheiro da própria carteira nem vai ao supermercado mais próximo comprar comida para dar às pessoas que a procuram.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.