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Que alimentos deve ter um kit de emergência para bebés e crianças?

Sofia Parissi 29 de abril de 2025 às 20:00

É importante que os alimentos aguentem bem "as oscilações de temperatura ou a falta de refrigeração", diz à SÁBADO a especialista Patrícia Moura. Leite em pó, bolachas e tortilhas de milho são alguns dos exemplos.

Na segunda-feira, Portugal e Espanha foramafetados por um corte de energia, quegerou preocupação com o abastecimento de alimentos e resultou numa corrida aos supermercados. Quando se trata de crianças ou bebés, o que deve conter o kit de emergência alimentar?

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"Para crianças ou bebés que já não são amamentados, um dos alimentos que recomendo é o leite em pó. As crianças têm necessidades de cálcio muito elevadas e grande parte da ingestão diária vem deste grupo alimentar", diz à SÁBADO a nutricionista materno-infantil Patrícia Moura. 

Além disso, a especialista refere que alimentos como queijos de longa duração, bolachas, tortilhas de milho, tostas integrais e barras energéticas também são uma boa opção, já que são "fontes de hidratos de carbono, fáceis de conservar". "Devem ser alimentos que aguentem bem as oscilações de temperatura ou a falta de refrigeração. Também devem ser saciantes e calóricos." Por outro lado, Patrícia Moura relembra que a escolha deve recair "em opções nutricionalmente interessantes, com poucos açúcares". As conservas com refeições completas e prazos de validade longos também devem fazer parte dos kits.

Sobre a melhor forma de conservar estes alimentos, a especialista afirma: "Devem permanecer em ambientes secos e escuros. As despensas por exemplo são uma boa opção". No que diz respeito à validade dos alimentos, alerta: "De três em três meses devemos fazer um check up, ou seja, verificar a validade de todos os alimentos e substituir se for necessário". "Podemos colocar para consumo diário os alimentos que têm prazos menores e acrescentar novos aos kits de emergência".

Por outro lado, para crianças com seletividade alimentar, Patrícia Moura recomenda que os pais tenham sempre disponíveis alimentos que já sabem que os filhos aceitam. "Por exemplo, se sabemos que a criança gosta de um determinado tipo de bolachas, devemos ter sempre stock para situações de emergência".  

Em março, a Comissão Europeia apelou aos Estados-Membros da UE que preparassem as populações para "ameaças e crises emergentes", com a adoção de medidas concretas que passam pelo "armazenamento de bens essenciais para um período mínimo de 72 horas em caso de emergência". 

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