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Tasca da Galega: Um brinde à ginja e ao caril de lavagante

Ana Taborda
Ana Taborda 19 de março de 2024 às 07:00

No centro do Barreiro, um pequeno restaurante serve arrozes, massadas e feijoadas que merecem ficar para a história. E uma ginjinha que Marcelo Rebelo de Sousa faz questão de beber em todos os Natais - e que por isso mesmo se tornou famosa

Alice costuma dizer que tem duas sogras - a mãe do marido; e a mãe da primeira mulher do marido, que era viúvo quando casaram. Quando aqui veio beber uma ginja pela primeira vez num 24 de dezembro, Marcelo Rebelo de Sousa entrou pel’A Tasca da Galega adentro, enfiou-se na cozinha, e meteu conversa com as duas. Como foi a noite? "Uma maluquice", conta a cabo-verdiana, que nesse ano, 2016, saiu ainda mais tarde para o seu jantar de Natal. Desde então, a ginjinha do Barreiro, que na década de 80 só Manuel da Galega fazia - aqui mesmo, na venda de vinhos que os pais abriram em 1929, ou num prédio ao lado - tornou-se célebre. "No Natal até o oculista serve ginja", atira Alice, que comanda a cozinha (a irmã, Gilda, trata das salas).

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