Em 15 anos, mais ou menos o tempo de um fósforo a arder, a forma de viajar mudou radicalmente. A velha imagem do turista agarrado a um mapa foi substituída pela de um viajante de telemóvel em punho. Vivemos o tempo dos motores de busca, das agências online, da aviação low-cost, dos bilhetes de último minuto, das escapadas curtas, das cidades europeias à distância da mão, dos turismos rurais, das ciclovias, dos eco-resorts, dos passadiços e dos trilhos na natureza, dos hostels e dos gastrobares, do tudo incluído e da democratização dos cruzeiros.
O turismo global trouxe uma verdadeira rebelião pacífica das massas. As multidões ocuparam tudo. Museus, hotéis, restaurantes, praias e monumentos históricos foram tomados de assalto pelo homem comum, que a globalização libertou de uma vida condenada às rotinas de sempre, centrada nas obrigações familiares e no trabalho, na pequena poupança a pensar no futuro dos filhos e umas pequenas férias na aldeia. O chamado cidadão médio passou a poder gozar as suas férias nas Caraíbas ou no Brasil. Essa democratização empurrou o luxo para a estratosfera e o território outrora entregue exclusivamente aos mais abastados, passou a ser usufruído por todos.
Antes da pandemia, o turismo era a metáfora pletórica do sonho, mas também da vida, do velho sonho trazido para a realidade de uma boa vida. A pandemia trouxe novas preocupações de segurança, mas dificilmente faria retroceder uma tão significativa mudança social, com impactos tremendos na vida de todos e do planeta. Tendo noção dessa irreversibilidade, mas também da necessidade de projetar valores de consciência social e sustentabilidade na forma de viajar, decidimos lançar aSÁBADO VIAJANTE.
Esta nova revista trimestral daSÁBADOserá totalmente dedicada ao turismo e à boa vida, ao tempo de qualidade que devemos dedicar a nós próprios e às nossas famílias. Mas será, igualmente, um espaço orientado para mostrar o que Portugal e o mundo têm de melhor, através do olhar dos nossos jornalistas e cronistas, bem como dos protagonistas de um setor decisivo para o desenvolvimento do País.
ASÁBADO VIAJANTEnão será apenas uma revista. Vai ser também um programa de televisão na CMTV e um canal de viagens no site daSÁBADO. Uma oferta totalmente delineada a pensar nos nossos leitores e na máxima que há muito seguimos de os ajudar a pensar por si.
Obrigado pela sua amizade.
Carta do diretor: A SÁBADO VIAJANTE não será apenas uma revista
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Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?