"Há consenso quase unânime no sentido de acompanharmos esta recomendação em relação à Ucrânia e à Moldova", afirmou António Costa depois de ouvir os partidos.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal irá acompanhar o parecer da Comissão Europeia para que seja concedido à Ucrânia e à Moldova o estatuto de país candidato à União Europeia.
"Tendo ouvido os partidos políticos ao longo de todo o dia, pude constatar que há consenso quase unânime no sentido de acompanharmos esta recomendação em relação à Ucrânia e à Moldova", afirmou António Costa.
O primeiro-ministro salientou que a posição de Portugal foi sempre a de aguardar pelo parecer da Comissão Europeia, que considerou "claro e inequívoco", dizendo confiar nesta avaliação.
A Comissão Europeia recomendou hoje ao Conselho que seja concedido à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão à União Europeia (UE), emitindo parecer semelhante para a Moldova, enquanto para a Geórgia entende serem necessários mais passos.
Menos de uma semana após o início da invasão pela Rússia, a 24 de fevereiro, a Ucrânia apresentou formalmente a sua candidatura à adesão, e, no início de abril, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, entregou em mão, em Kiev, ao Presidente Volodymyr Zelensky o questionário que as autoridades ucranianas entretanto preencheram e remeteram a Bruxelas, aguardando agora ansiosamente pelo 'veredicto' europeu.
Na terça-feira, por ocasião de uma deslocação a Haia, António Costa insistiu que aquilo de que a Ucrânia mais precisa agora é de respostas imediatas e práticas, e não de questões legais e jurídicas relacionadas com o processo de adesão ao bloco europeu, necessariamente moroso, o que pode criar frustração.
Ucrânia: Portugal acompanha parecer da Comissão para que seja concedido estatuto de candidato
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.