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Turquia atribui autoria do atentado no 1.º de Maio ao Daesh

02 de maio de 2016 às 18:53
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Ancara anunciou hoje que o ataque em frente ao quartel-general da polícia da cidade turca de Gaziantep, que matou dois polícias e fez 22 feridos foi cometido por uma organização terrorista ligada ao Daesh

O autor do atentado com carro armadilhado que no domingo matou dois polícias em Gaziantep, sudeste da Turquia, está ligado ao Daesh, o auto-proclamado Estado Islâmico (EI), afirmou hoje o ministro do Interior turco, Efkan Ala.

O ataque, em frente ao quartel-general da polícia da cidade turca, que também provocou 22 feridos, foi cometido por "um membro de uma organização terrorista ligada ao Daesh", declarou Ala, acrescentando que foram detidas 50 pessoas no âmbito das investigações.

O atentado em Gaziantep, uma cidade com 1,6 milhões de habitantes próximo da fronteira com a Síria, não foi reivindicado e ocorreu uma semana após a visita à região de diversos dirigentes europeus, incluindo a chanceler Angela Merkel e o presidente do Conselho europeu, Donald Tusk.

Em estado de alerta máximo, a Turquia tem registado em 2016 diversos atentados atribuídos ao EI ou relacionados com o reinício do conflito curdo e que atingiram em particular Ancara e Istambul, com um balanço de dezenas de vítimas.

Membro da NATO e da coligação anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos, a Turquia parece ter reforçado as suas operações contra o EI no norte da Síria, onde o grupo islamita radical controla zonas perto da fronteira turca.

No domingo, mais de 60 presumíveis membros do EI foram mortos na Síria pela artilharia turca edrones da coligação que descolaram da Turquia, assegurou hoje a agência noticiosa pró-governamental Anatólia, mas ainda sem confirmação independente.

Estes bombardeamentos foram uma resposta a numerosos disparos derockets atribuídos ao EI contra a cidade fronteiriça turca de Kilis, que desde o início do ano terão provocado pelo menos 19 mortos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.