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Primeiro-ministro japonês lamenta as vítimas do ataque a Pearl Harbour

28 de dezembro de 2016 às 10:26
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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, manifestou hoje "sinceras e eternas condolências" às famílias dos milhares de norte-americanos mortos no bombardeamento japonês de Pearl Harbour na Segunda Guerra Mundial

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, manifestou hoje "sinceras e eternas condolências" às famílias dos milhares de norte-americanos mortos no bombardeamento japonês de Pearl Harbour, durante uma visita qualificada de histórica pelo presidente dos EUA, Barack Obama.

"Na qualidade de primeiro-ministro japonês, ofereço as minhas sinceras e eternas condolências pelas almas daqueles que morreram aqui, assim como aos espíritos dos valentes homens e mulheres cujas vidas foram levadas por uma guerra que começou neste local", disse Abe.

Barack Obama e Shinzo Abe prestam homenagens às vítimas do ataque a Pearl Harbour

"Não podemos nunca repetir os horrores da guerra", disse Abe, referindo-se ao bombardeamento japonês que matou mais de 2.400 norte-americanos há 75 anos.

Falando ao lado de Obama, Abe agradeceu, por outro lado, a "tolerância concedida ao Japão", ao elogiar o poder da reconciliação.

Em resposta, o presidente norte-americano assegurou que a aliança entre os EUA e o Japão "nunca foi tão forte" como agora.

O primeiro-ministro japonês fala com um dos sobreviventes do bombardeamento nipónico na Segunda Guerra Mundial

"Nos bons e nos maus momentos, estamos aqui para o outro", disse, insistindo na importância de "não demonizar aquele que é diferente".

Abe e Obama fizeram hoje uma visita histórica a Pearl Harbour, onde o devastador ataque lançado por caças-bombardeiros japoneses marcou a entrada dos Estados Unidos na guerra.

É a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita o memorial USS Arizona, construído no local no início dos anos 1960.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.