Num corropio de compras e vendas no mercado futebolístico indígena descobre-se, como se de um milagre se tratasse, que a selecção sub-20 chegou à final do Mundial.
Num corropio de compras e vendas no mercado futebolístico indígena descobre-se, como se de um milagre se tratasse, que a selecção sub-20 chegou à final do Mundial. A final, com o Brasil, decorrerá já depois de escrever estas linhas. Mas o importante é outra coisa. Algo que gera perplexidades. Os negócios de compra dos três grandes (FC Porto, Benfica e Sporting) este ano valeram perto de 100 milhões de euros, até ao momento. Quase nenhum jogador português foi comprado. Mais interessante ainda: os jovens jogadores comprados são brasileiros, argentinos ou belgas. O sr. Mika é uma excepção que confirma a regra. Os clubes portugueses deixaram de olhar para as suas academias e buscam sobretudo jogadores no estrangeiro. Quando olhamos para o plantel dos sub-20, onde não há estrelas sonantes, repara-se que muitos deles já jogam no estrangeiro, alguns estão nas mãos do sr. Jorge Mendes (como é óbvio) e prontos a seguirem o mesmo caminho. Muito poucos jogaram já na I Liga portuguesa. E os dos escalões jovens têm os caminhos tapados por plantéis onde o que é nacional deixou de ser bom. O caso exemplar do Benfica onde ser jogador português é quase um sinal de ter um vírus mostra o que vai na cabeça dos dirigentes.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.