Nas passagens de nível, os avisos são claros: "pare, escute e olhe".
Nas passagens de nível, os avisos são claros: "pare, escute e olhe". Se não fizer isso, Álvaro Santos Pereira poderá ser colhido por um TGV. Seria um fim inglório para quem não escutou o apito da realidade. O TGV não é o comboio dos torresmos que parava em todas as estações e apeadeiros. Saber ou não saber o que fazer não é aqui a questão: é, simplesmente, o suicídio do crédito que o ministro tinha. O TGV não apita três vezes: é rápido de mais. A indecisão do ministro deixa-nos na dúvida. Portugal tem extinto com saga sádica a sua rede ferroviária. Pensar que o TGV é a liturgia que nos salvará da entropia generalizada sobre a rede de transportes nacional é um erro. A questão é clara: o TGV é fundamental e há dinheiro para ele? Ou o TGV é uma espécie de quarta auto--estrada Lisboa/Porto que custa apenas mais uns milhões? Num país que está de mão estendida, há lógica em exigir todos os sacrifícios possíveis aos portugueses, sabendo que o País vai ficar muito mais pobre, e depois apostar todo o dinheiro real e virtual num "jackpot" duvidoso como o TGV? Até à ida do ministro Santos Pereira a Espanha, tudo parecia decidido. Mas, de lá, ele parece ter voltado com mais dúvidas do que certezas. Quando se atiram respostas para o futuro é porque as certezas de ontem foram colocadas no picador. O que é que mudou? A constelação onde se move no TGV? O humor espanhol? A vontade alemã? Ou tudo se resume à mais temível das fraquezas nacionais: a incapacidade de tomar decisões finais? O TGV pode transportar Álvaro Santos Pereira ou pode passar por cima dele.
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